Corinthians, Globo e Nike: os interesses de quem assiste ao futebol feminino
Para a análise da Buzzmonitor, foram considerados os 200 últimos tweets dos usuários que mencionaram as hashtags referentes ao esporte
Uma pesquisa de Consumer Centered Listening, realizada pela Buzzmonitor, apontou quais são os interesses do público do Twitter que assiste ao Campeonato Brasileiro Feminino.
Para a análise, foram considerados os 200 últimos tweets dos usuários que mencionaram as hashtags #BrasileirãoFeminoBinanceA2, #brasileirafeminino, #brasileiraofemininoneoenergia ou #brasileiraofeminoa2.
De início, a pesquisa buscou saber qual era o público que falava sobre o assunto na rede. Segundo o levantamento, dos usuários que citam o futebol feminino, 62,3% são do gênero feminino e 37,7% do gênero masculino.
Além disso, a pesquisa também apontou que as mulheres que falam sobre o tema não estão apenas do lado de quem torce, mas de quem produz conteúdo. Dos usuários analisados, 6,1% citam "jornalista" em seu perfil, 3,81% repórter, 3% comentarista e 1,52% podcast.
De acordo com o levantamento, o Corinthians é o time com mais torcedores na rede, seguido pelo Botafogo e, empatados em terceiro lugar, o Bahia, Cruzeiro e Palmeiras.
Nos perfis interessados pelo futebol feminino, o time é representado na suas bios, além de fotos. Dos perfis analisados, 34,25% utilizam camisas ou acessório (boné ou bandeira) do seu time na foto da bio, seja uma imagem sua ou de um atleta. Além disso, ainda há os que utilizam fotos com a temática futebol em suas capas.
Dentre as emissoras, a maior parte assiste a Globo.
Já quando o assunto são as marcas que fabricam roupas e acessórios esportivos ou comercializam, a Nike é a preferida deste público.
No relatório de interesses, também foi possível perceber que os usuários que mencionaram o Brasileiro Feminino, também se interessam em comércio e Rádio & TV.
Fora dos jogos, a pesquisa apontou que os usuários têm o hábito de assistir vídeos em plataformas online e nas redes sociais. No total, 60,30% relatam o consumo de vídeos, sendo o Amazon Prime, YouTube e TikTok os locais preferidos para assistir.
O estudo também apontou que, além de entretenimento, os usuários também buscam por temas relacionados a questões sociais e política, como por exemplo racismo (7,5% dos vídeos), policia (3,79% dos vídeos) e Bolsonaro (3,79% dos vídeos).