Creator Economy será guiada por autenticidade e dados em 2026, aponta MField
Pesquisa define cinco pilares da nova fase do marketing de influência
A MField divulgou o estudo ‘Mapa da Influência’, que reúne percepções de 116 profissionais de marcas, agências e creators sobre os rumos do marketing de influência no próximo ano.
Os resultados da pesquisa indicam que o setor entra em uma fase de amadurecimento, com destaque para autenticidade, comunidades e profissionalização, além de uma integração mais equilibrada entre tecnologia e conexão humana.
O levantamento identificou cinco tendências principais que devem guiar o mercado em 2026. Em primeiro lugar, a autenticidade e humanização (26,5%) aparece como o ‘novo algoritmo da relevância’, reflexo do ‘cansaço do fake’ e da busca por propósito e transparência. Em seguida, o pilar comunidade (14,7%) reforça o valor das relações de pertencimento e das conexões entre marcas e pessoas. 77% dos entrevistados afirmaram já ter comprado algo por influência de uma comunidade.
Na terceira posição, micromovimentos e nichos (12,4%) indicam o avanço dos microinfluenciadores e do conteúdo gerado por usuários (UGC) como pilares de confiança e engajamento.
“Impressionantes 59% dos profissionais entrevistados identificam os micros como principais agentes dos próximos movimentos, e 36% reconhecem o poder do consumidor e acreditam na evolução do UGC, consolidando a influência nas pequenas comunidades, onde conversas reais ganham força”, explica Flávio Santos, CEO da MField.
O relatório também destaca profissionalização e estratégia (10,1%), que consolidam a influência como gestão e não improviso, e tecnologia, inovação e dados (8,4%), destacando o papel da inteligência artificial como aliada da criatividade e da expressão real.
“O futuro da influência é híbrido: humano na essência, tecnológico na execução, indicando que as marcas que equilibram autenticidade, dados e comunidade serão as mais fortalecidas”, comenta Santos.
Além das cinco principais tendências, o estudo também aponta movimentos como conteúdos longform, social commerce, diversidade e sustentabilidade. Ainda no levantamento, 67% dos respondentes enxergam a profissionalização e o empreendedorismo dos criadores como sinal de maturidade do mercado, e 11% destacam o avanço de produtos e negócios próprios.
Para o CEO, o foco passa a ser a construção de comunidades proprietárias e o fortalecimento da autonomia dos criadores “As tendências estão interligadas, formando uma espécie de ‘céu de autenticidade com pancadas de comunidade’. A Creator Economy de 2026 é mais humana, inteligente e colaborativa — no final, continua sendo sobre pessoas”, resume.
Foto do topo: Foto de SumUp na Unsplash