Cuiabá vai celebrar 300 anos em 2018 com valores locais
A cultura popular de Cuiabá e do Mato Grosso, como a dança do Cururu e Siriri, tem elementos para ativar interesse pela cidade, que celebra no ano que vem 300 anos de fundação
Centro geodésico da América Latina, Cuiabá, capital do Mato Grosso, quer mudar sua percepção no país e no continente. A ideia do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB) é dar início a essa revolução a partir da celebração dos 300 anos de fundação da cidade, que ocorre em abril de 2018. Os preparativos já estão em andamento. Sua ideia é usar os valores locais para atrair negócios e turistas, por exemplo. A cultura é um dos principais vetores do planejamento estratégico de um estado que é protagonista do agronegócio com algodão, soja e pecuária.
A tradicional dança do Cururu e Siriri é um dos elementos que estão na agenda para essa transformação. “Parintins, no Amazonas, chamou a atenção com a organização de um evento no qual dois grupos culturais se apresentam”, explica Pinheiro, que quer usar como benchmark o festival realizado em uma localidade que fica a 370 quilômetros da capital, Manaus. “Temos uma infraestrutura invejável e capacidade para receber. Na Copa do Mundo de 2014, a Arena Pantanal recebeu o jogo entre Nigéria e Bósnia, considerado pela imprensa especializada como o mais improvável da competição, que teve público de 49 mil espectadores e avaliação excelente da Fifa”, ele acrescentou.
Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá: “Novo tempo”
Cuiabá está a 60 km da Chapada dos Guimarães, a 100 km do Pantanal e a 80 km de Nobres. “Temos vocação para tecnologia, serviços e turismo. Somos a porta de entrada da região. Nossa gastronomia, com pratos como o arroz Maria Isabel e peixes variados, vai ajudar a compor o cenário. Temos 300 anos e dá tempo para um novo tempo”, finaliza.