David Cameron fará sua primeira visita ao Brasil

O primeiro-ministro britânico David Cameron fará sua primeira visita oficial ao Brasil nesta semana. Ele chegará ao país na quinta-feira (27) para uma visita de dois dias e passará por São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Antes da sua chegada, uma delegação de mais de 100 empresas de áreas como indústria criativa, educação e turismo, acompanhada do ministro britânico de Comércio e Serviço, Lord Green, e do ministro de Ciência e Ensino Superior, David Willetts, irá encontrar-se na quarta-feira (26) com autoridades e empresas brasileiras.

A visita foi anunciada nesta segunda-feira (24) durante evento do consulado britânico na capital paulista, que reuniu empresas do país e companhias inglesas para discutir a nova configuração de mídia no Brasil. O evento faz parte de uma série de atividades que integram a campanha publicitária “Great”, para promover o Reino Unido ao redor do mundo. De acordo com Nick Baird, presidente do Departamento de Comércio e Investimentos da Inglaterra, esse é um momento especial para construir parcerias com o Brasil. “A indústria britânica está ansiosa para fazer laços comerciais com empresas brasileiras”, destacou.

O Reino Unido tem demonstrado forte interesse no setor criativo brasileiro, que responde por 2,5% do PIB nacional. Durante o evento desta segunda, uma delegação de 16 empresas de som e de imagem acompanhou atenta a apresentação do seminário “Conteúdo transformador”, realizado pela unidade de inteligência do Economist Group, que edita a revista The Economist. Uma pesquisa realizada pela respeitada instituição trouxe resultados animadores para os empresários sobre o setor criativo brasileiro, que apresentou um impressionante crescimento de 500% na última década.

“O desenvolvimento do setor gera grandes oportunidades para as empresas britânicas. O Reino Unido possui uma das maiores e mais bem-sucedidas indústrias criativas no mundo. As exportações dos serviços criativos britânicos somam cerca de 9 bilhões de libras”, declarou Baird. O executivo frisa que produtores independentes de cinema, televisão e de música procuram oportunidades para estabelecer relações com o Brasil, sobretudo entre Londres e Rio de Janeiro, cidades escolhidas para sediar os Jogos Olímpicos.