Debates eleitorais repercutem e impulsionam mídias sociais

Tradicionalmente, as redes sociais servem como um bom termômetro para mensurar as opiniões e assuntos mais importantes ou populares acontecendo em tempo real. Em tempo de eleições, a política toma seu lugar no púlpito e gera uma gigantesca conversa virtual, que tem os debates como ponto alto.

Já contabilizando os números do último debate do primeiro turno, o Facebook somou 240 milhões de interações envolvidas com política, provenientes de 35 milhões de usuários durante o período eleitoral. Só no debate desta quinta-feira (02), na Rede Globo, foram 12,9 milhões de interações, quase 65% das 20 milhões de interações na soma de todos os debates.

Entre os usuários que interagem na rede social com mensagens de cunho político, a faixa etária que mais se destaca é a entre 18 e 34 anos, especialmente as mulheres. As cidades com maior volume de comentários, curtidas e compartilhamentos são São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, enquanto os candidatos mais citados durante toda a campanha foram Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva.

Entretanto, o debate da Globo teve um ponto fora da curva: Luciana Genro, Levy Fidélix e Eduardo Jorge, que discutiram e geraram polêmica durante o programa com assuntos como aborto e homoafetividade, foram os mais citados. O Facebook conta que três em cada cinco eleitores estão presentes em sua rede.

Twitter

Citado três vezes como influenciador por candidatos na noite desta quinta-feira, o Twitter foi plataforma de muita discussão durante os debates. Este último, na Rede Globo, gerou um volume de 3,1 milhões de tweets. Contabilizando os resultados dos debates da Record, da Bandeirantes, da Band Rio e do SBT (somente os posts com a #DebateNaEmissora), o Twitter contabilizou aproximadamente 2 milhões de tweets.

A rede social também criou o #Twittermômetro, para mensurar a popularidade dos principais candidatos durante a campanha.

Memória seletiva

Pensando em relembrar a história das eleições de 2010, um grupo de criativos criou o site Memória (s)eletiva, que transporta o usuário para a sua timeline do dia 3 de outubro de 2010. Assim, ele pode rever postagens da época e refletir sobre o período eleitoral. A criação é de Leonardo Marçal, Lucas Arantes e Vinicius Siepierski, com auxílio de Carlos Geovane, Hebert Tamayoci, Lucas Cardoso e Felipe Parra.

*atualizado às 15h52 para inclusão da informação sobre o debate na Globo