Dia dos Pais deve movimentar R$ 7,7 bilhões em 2024

Dado apresentado pela CNC também apontou que as lojas de vestuário devem liderar o faturamento da data

Com as festas juninas e julinas chegando ao fim, o mercado começou a preparar para o Dia dos Pais, que será comemorado no dia 11 de agosto. Segundo uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apontou que a data deve movimentar R$ 7,7 bilhões neste ano.

Se confirmada, esse valor irá representar um avanço de 4,7% em relação ao ano passado, já descontada a inflação. “Com a taxa de desemprego no menor patamar dos últimos 10 anos e sinais positivos para o consumo, esperamos que as vendas para esta data comemorativa aumentem significativamente”, afirmou José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac.

Para Heloísa Santana, presidente executiva da Associação de Marketing Promocional (Ampro), as datas comerciais se mostram como uma oportunidade estratégica para que as empresas fidelizem os clientes e atraiam novos consumidores por meio de experiências.

"O desafio de ampliar ainda mais a capacidade das marcas de se relacionarem por meio de experiências diferenciadas e histórias de vida, cria, além do vínculo verdadeiro, uma conexão duradoura", afirmou Heloísa.

A executiva ainda destaca que, há alguns anos, as marcas tem apostado na diversidade e na representatividade nas campanhas voltadas para essas datas, além de levantar temas como a criação dos filhos, cuidados com a casa, famílias não heteronormativas e pais "solo", com o objetivo de criar novas abordagens comunicativas.  

Topo das intenções
A análise da CNC apontou que as lojas de vestuário devem ser as que mais irão faturar com a data, com R$ 3,07 bilhões, seguidas pelos ramos de produtos de perfumaria e cosméticos, com R$ 1,51 bilhão, e utilidades domésticas e eletrônicos, com R$ 1,19 bilhão.

Somados, os três setores devem responder por quase 75% das vendas totais no varejo com a data.

Regionalmente, a entidade sindical também afirmou que São Paulo, com R$ 2,32 bilhões, Minas Gerais, com R$ 792 milhões, e Rio de Janeiro, com R$ 681 milhões, tendem a responder por quase metade da movimentação econômica esperada.