Após 100 dias do governo Jair Bolsonaro, uma coisa é certa: as marcas que gostam de pegar carona nas conversas sociais estão aproveitando.

Literalmente, desde o dia da posse há empresas utilizando ferramentas como o social listening para se promover.

Um dos exemplos foi a marca brasileira de caneta Compactor, que decidiu aproveitar a repercussão da posse do presidente ainda em janeiro.

Sediada em Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, a empresa celebrou em suas redes sociais o fato de o político utilizar o modelo Economic para assinar o termo de posse.

“Presidente @jairmessiasbolsonaro assinou a posse com Caneta 100% Brasileira. Compactor Economic. Uma honra ver nossa marca ajudando a escrever um capítulo tão importante na história do país”, disse a marca num post do Instagram.

Posteriormente, o marketing da empresa trabalhou para comemorar o acontecimento de uma maneira especial e criou uma peça com o título: “Economic. A caneta ideal para quem precisa enxugar o orçamento”. A arte virou post de oportunidade e foi postada nas redes da marca. 

Não houve agência por trás da criação. Ela foi feita pelo time de marketing interno da empresa.

Ainda em janeiro, a Trident resolveu se posicionar sobre uma polêmica envolvendo um vídeo protagonizado por Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos. Na filmagem divulgada, Damares aparecia dizendo que é uma “nova era no Brasil” e que “menino veste azul e menina veste rosa”.

A Trident criou um post de oportunidade para aproveitar o buzz do momento.

“Você escolhe e Trident apoia a sua liberdade. #CorNãoTemGênero”, diz a descrição da peça criada pela F/Naca e que mostrava duas embalagens distintas do produto: uma rosa, para meninos, e uma azul, para meninas.

Uma das marcas que mais aproveitaram as notícias relacionadas ao governo foi a Cerveja Rio Carioca. As peças assinadas pela agência Onzevinteum abordaram a polêmica sobre o Hino Nacional, celebração do Golpe de 64, golden shower, entre outros temas.

Agora, resta saber como serão os próximos 100 dias do governo de Jair Bolsonaro e se as marcas conseguirão entrar nas conversas sociais.