Rafael Tiba: “A experiência é a palavra da vez”/Foto: Divulgação

Hoje, toda grande marca tem um aplicativo, vende por e-commerce. Mas, então, quais são as dores das empresas e por que ainda se fala tanto em transformação digital? “Muitas vezes, o app não foi, necessariamente, concebido para o volume de usuários que está recebendo agora. Esse olhar para a experiência na internet é a grande tônica, inclusive quando ela passar a ser por voz ou outros mecanismos que não o clique. A experiência é a palavra da vez”, diz Rafael Tiba, CEO da Zappts, desenvolvedora de soluções digitais, com foco em front-end, UX Design.

O executivo afirma que a busca pela aceleração digital de negócios de todos os segmentos, provocada pela pandemia, impulsionou o crescimento da Zappts, que continua sendo altamente demandada por grandes empresas. Com clientes do porte da C&A, Porto Seguro, BTG Pactual e Ultragaz, declara que dobrou seu crescimento em 2020 e triplicou o seu time, atualmente com cerca de 100 pessoas.

“Se antes uma plataforma web para vendas era um auxiliar da receita, hoje muitas empresas vendem muito mais nela e é muito provável que essa empresa não volte a vender no mesmo patamar que antes em loja física. O que significa que esse e-commerce, app, precisa ser melhorado, aperfeiçoado”.

Tiba afirma que a velocidade está no DNA da Zappts e desenvolve projetos de forma muito rápida para grandes empresas que não podem esperar dois, três meses pelo desenvolvimento de um sistema. “Como o próprio nome diz, a velocidade está no nosso DNA, isso graças à qualidade técnica dos nossos desenvolvedores”, afirma ele.

Como todo o mercado de tecnologia, a Zappts também enfrenta problema com mão de obra. Segundo Tiba, a grande concorrência nesse setor é por desenvolvedores, designers. A empresa oferece programas de formação profissional, a cada seis meses de casa os funcionários ganham ajuda financeira e todo mês o auxílio home office (100% da equipe continua em casa). “Também buscamos investir em iniciativas sociais e formar desenvolvedores que moram em regiões da periferia”, diz.