Depois que deixou a Prole, há cerca de um ano e meio, André Eppinghaus dedicou-se a uma rede de co-workers focada em consultoria estratégica e desenvolvimento de startups, da qual fazem parte, em São Paulo, Bruno Bertani, no Rio, Flavio Azevedo (todos também ex-Prole), em Barcelona Saul Taylor, entre outras pessoas. Um dos projetos dessa rede de inteligência global denominada GIG é trazer ao Rio de Janeiro, entre 3 e 5 de novembro, o festival de inovação, conhecimento e economia criativa PicNic, promovido em Amsterdam pela Waag Society e o Governo da Holanda. Aqui ele aporta viabilizado por Ernst & Young, a Rio Negócios (agência de promoção de investimentos ligada à Prefeitura do Rio) e a Globonews. Além do PicNic (www.picnicbrasil.com), a rede criou o in5ider, uma rede social colaborativa de perguntas e respostas sobre o que há de melhor e mais atual nas cidades. Eppinghaus traz o PicNic ao Brasil pela primeira vez em parceria com Daniela Brayner, da Nuvem Criativa, que trouxe a Waag Society para o projeto e convenceu Marleen Stikker (fundadora do evento) a realizar o festival fora da Europa pela primeira vez. Na ficha técnica do evento, ela é a diretora geral e ele, o diretor criativo.

“Eu já conhecia o PiCNiC, sabia como havia influenciado a transformação de Amsterdam em uma Smart City, e de verdade acredito que podemos reproduzir esse efeito aqui no Brasil. Acho que uma das grandes forças do PiCNiC é ser uma plataforma testada, com uma adequação muito grande ao momento do país. O único remédio para a crise são novas ideias. E a pergunta que o PiCNiC sempre fez às pessoas foi: o que você traz na sua cesta? Toda edição tem um tema e o que escolhemos para essa primeira parada no Rio de Janeiro é RedesignGrowth (Redesenhar o crescimento). Vamos reunir mentes criativas e empreendedoras do mundo inteiro para produzir conhecimento e soluções a respeito dessa ideia.”, diz Eppinghaus.

O PicNic é, segundo ele, um festival com propósito, “less talk e more doing”. E trazê-lo para o Rio de Janeiro, logo apís sua “over exposição” pós Copa, 450 anos e Olimpíadas, tem a ver com a necessidade de redesenhar o crescimento da cidade – e, porque não, do país, inseridos num contexto global.

Eppinghaus destaca três atrações desta edição: Mitch Alman (hacker e inventor), Louise Heinrich (estrategista, designer da Superhuman) e Mitchel Joachim (líder em design ecológico e urbanismo e fundador da Terreform One) – este último, fará um projeto de residência com o Museu do Amanhã. (lista completa aqui)

“o PicNic não acaba quando termina. Ao contrário, planejamos cinco edições para o Brasil nos próximos anos e manter a rede que estamos construindo ativa e comunicativa, é uma das nossas premissas e missões. E acho que vale destacar, nessa edição, a Maker Faire também. Pela primeira vez no Brasil, uma edição especial do evento, que já aconteceu até na Casa Branca.”, destaca.

Entre os brasileiros que marcarão presença no PicNic estão Estevão Ciavatta (Pindorama), Bia Granja (You Pix Hub), Clarissa Biolchini (Laje), Bob Wolheim (Grupo ABC), Daniel Conti (Vice), entre outros. 

Conheça melhor algumas das atrações do Pic Nic: