O Snapchat e o Cologne Zoo, na Alemanha, oestão com uma campanha conjunta que mostra o zoológico do futuro: animais que só podem ser vistos em realidade aumentada.

Uma série de compartimentos vazios chama a atenção para a extinção de espécies, mostrando o que o mundo pode enfrentar sem projetos de conservação.

Até 28 de outubro, os visitantes do zoológico de Colônia verão instalações virtuais de elefantes asiáticos, tigres siberianos e crocodilos filipinos, que tem atualmente apenas cerca de 100 animais em estado selvagem.

Para ilustrar esse cenário, lentes de RA usando a tecnologia Marker, do Snapchat, foram especialmente desenvolvidas. A campanha também busca doações para os projetos atuais de proteção de espécies no zoológico. A lente será lançada, permitindo que todo Snapchatter na Alemanha visualize ‘o futuro’, mesmo fora do zoológico.

Os professores Theo B. Pagel e Christopher Landsberg membros do conselho do Zoológico de Colônia, explicam que os zoológicos coordenam programas de criação de mil espécies diferentes em todo o mundo.

De acordo com eles, quase metade das espécies gerenciadas dessa maneira estão listadas como ameaçadas de extinção na Lista Vermelha da União Mundial de Conservação (IUCN)”, afirma. “O objetivo é garantir populações geneticamente variáveis e viáveis em mãos humanas e disponibilizar animais para reintrodução sempre que possível. Este compromisso por parte de zoológicos em todo o mundo já permitiu espécies como bisontes, condores californianos, estorninho de bali, cavalos de Przewalski e antílopes de zibelina serem salvas da extinção.”

Liane Siebenhaar, líder de estratégia criativa D-A-CH (Alemanha, Áustria e Suíça) da Snap Inc, comenta que o Snap sempre acreditou no poder da realidade aumentada para ajudar as pessoas a abordar questões complexas ou imaginar coisas de forma diferente. “Com essa lente, queremos mostrar às pessoas o futuro sombrio se o trabalho de zoológicos e esforços de conservação como os que apoiamos no zoológico de Colônia falharem e esses animais deixarem de existir”, diz.