Diversidade, inclusão e equidade dão o tom nos RHs do mercado publicitário
Políticas levam em conta iniciativas como o empoderamento feminino e oportunidades para jovens talentos de comunidades carentes
Uma das grandes demandas que pautam a sociedade nos últimos anos são as políticas de diversidade, equidade e inclusão tanto em nível social como profissional de grupos minoritários ou discriminados. Setor muito sensível aos anseios sociais, o mercado publicitário não poderia ficar alheio à essa realidade. Por isso, mais do que apenas contratar funcionários e gerenciar cargos, os departamentos de recursos humanos (RHs) das agências têm diversificado sua atuação buscando implementar políticas internas focadas nesses objetivos.
No fim do ano passado, a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) divulgou o Censo Global de diversidade, equidade e inclusão relativo ao ano de 2023. O trabalho foi realizado em parceria com a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e a Associação de Marketing Promocional (Ampro). O objetivo é oferecer um retrato de como o setor de marketing e comunicação tem trabalhado essas questões. Foram entrevistadas 467 pessoas de agências, anunciantes, tecnologia, produção, estúdios e autônomos de diversos cargos.
O estudo avaliou dados como experiências de discriminação, senso de pertencimento, escalonamento e obstáculos na carreira.
Quando se trata de experiências com discriminação, o grupo de PCDs (pessoas com deficiência) é o que registra maior índice de inclusão, com 8%. Entre os respondentes por etnia, gênero e orientação sexual, o número é muito baixo, apenas 1%. Porém, as pessoas com deficiência também são as que mais acreditam ter enfrentado obstáculos na progressão de suas carreiras (41%).
Já em senso de pertencimento, 73% dos entrevistados de minorias raciais se sentem pertencentes à sua empresa (entre os brancos, o percentual chega a 77%). Entre as mulheres, o dado é de 72%, assim como entre os respondentes LGBTQIA+ e 78% entre pessoas pertencentes a minorias religiosas. Esse número cai entre as pessoas com deficiência, em que apenas 65% se sentem pertencente à empresa.
Iniciativas
Nas grandes agências brasileiras, são diversas as iniciativas que vêm sendo adotadas para combater preconceitos e oferecer mais oportunidades a grupos carentes ou discriminados.
Leia a matéria completa na edição do propmark de 25 de março de 2024