Documentos da DPZ&T foram questionados na concorrência da Secom

A concorrência da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) teve uma nova reviravolta. A DPZ&T, que teve recurso aceito pela comissão de licitação, e dividiria a conta com a Calia e NBS, pode ser desclassificada, agora na etapa final do processo seletivo.

A comissão de licitação da Secom viu irregularidade na sua documentação, motivo da provável eliminação da agência, atendendo uma solicitação feita pela agência Artplan (ver fac similie). A agência não apresentou o Sicaf (Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores) na habilitação de documentos, uma das exigências dessa etapa da licitação. 

Porém, de acordo com fontes do mercado, a área jurídica da DPZ&T vai ingressar com recurso junto à comissão de licitação da secretaria de comunicação do governo para tentar reverter a situação, caso realmente seja confirmada a desclassificação da agência após o período que a comissão tem para analisar o caso. Os recursos só serão abertos após a comissão tomar a decisão.

Como a DPZ&T não é fornecedora de serviços ao governo, em tese, não teria a necessidade de apresentar o Sicaf. A fonte explica que a agência apresentou os documentos exigidos em separado. 

Quem poderia ficar com a vaga da DPZ&T seria a Fischer, mas como a agência liderada pelo publicitário Eduardo Fischer não fez a habilitação na etapa de entrega de documentos fiscais e preço, abriu lugar para a Artplan, nome que deve ser anunciado pela Secom como vencedora da concorrência para uma verba anual de R$ 208 milhões ao lado da Calia e NBS, mas só após a comissão se manifestar oficialmente.

A Fischer também deve ingressar com recurso na comissão de licitação da Secom. Segundo fonte do PROPMARK, a agência entendera que não precisava entregar documentação nessa fase por achar que o resultado da etapa técnica prevaleceria.

A concorrência da Secom vem tendo capítulos emocionantes. A DPZ&T foi desclassificada da etapa técnica, mas posteriormente  foi reintegrada após análise do seu recurso pela comissão de licitação. A Y&R abriu mão de gerir a conta e foi substituída pela Calia, que ficara em quarto lugar na concorrência.  Agora a Artplan pode ficar no lugar da DPZ&T.