Acaba de chegar ao mercado brasileiro a produtora Dogs Can Fly, fruto de sociedade com a premiada produtora argentina Fight by Flehner. Na formação brasileira, estão o diretor de cena Ricardo Whately, que realizou trabalhos para agências como DM9, DPZ, Leo Burnett, NBS e Ogilvy; e José Henrique Caldas, que responderá pela direção executiva da empresa após anos de experiência em produtoras e canais de TV dos Estados Unidos. “No ano passado, Ricardo e eu decidimos iniciar parceria na área de publicidade. Na mesma época, o Sebastian [Sebastian Soneira, sócio da Fight by Flehner] estava no Brasil, conheceu nosso trabalho e propôs criarmos uma sociedade. Tínhamos interesse mútuo. Em novembro, a parceria estava concluída, mas decidimos lançar o projeto só agora”, conta Caldas.
A sociedade permitirá que a Dogs & Fight, denominação internacional, trabalhe com produções globais e equipe multinacional. Juntas, terão estrutura completa em nove países, com a liderança dos sócios da Fight by Flener, Sebastian Soneira, o lendário Edi Flehner e Cecilia Felgueras e diretores premiados, como Adriana Laham, Radames, Herman Almar, Henry Meziat, Chavo Emilio, Luciano Panei, entre outros. “A Fight by Flehner veio para o Brasil para realizar atendimento local com grandes anunciantes, como Unilever, Procter & Gamble e Brahma”, resume Guto Figueiredo, responsável pelo atendimento da Dogs.
Premiadíssima, a produtora portenha já levou oito leões no Festival de Cannes e foi eleita a Produtora do Ano na Argentina em 2010. “Não estamos entrando no mercado com uma marca nova. São 35 anos de marca Fight by Flehner. Somos bem-recebidos por anunciantes e agências porque já somos reconhecidos pelo nosso trabalho”, destacou Sebastian Soneira. A sociedade também facilitará, segundo brasileiros e argentinos, o processo com trâmites legais entre os países e possibilitará aos criativos filmar onde quiserem. “Somos uma nova geração de profissionais, não vemos barreiras em produzir internacionalmente”, diz Caldas.
E o nome? O nome tem uma origem simpática. “Sempre nos chamamos carinhosamente de ‘dog’, um tratamento informal entre nós dois [Caldas e Whately]. O que baseia nossa relação é o otimismo. Pensamos num nome otimista”, justifica Whately.
por Keila Guimarães