DPZ reformula departamento de mídia

 

 

A DPZ fez uma grande reestruturação na área de mídia, que inclui a criação de duas diretorias regionais: uma sob o comando de Amália Machado, diretora de mídia, e outra submetida a Boaventura Junior, que atuava como gerente de mídia e foi promovido. O processo envolve 14 profissionais, sendo oito promoções e seis contratações — considerando três cujo processo está em “fase final de negociação”, segundo a agência.

Amália, que chegou à agência em meados do ano passado, após sair da F/Nazca S&S, será a responsável pelos mercados de Rio de Janeiro, Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Já a Junior, caberá a direção de São Paulo e Sul. “São profissionais com forte formação em pesquisa e, portanto, com cabeça estratégica e que conhecem a fundo tecnologia”, afirmou Flávio Rezende, diretor nacional de mídia da DPZ. Eles terão como subordinadas Verônica Briccoli, gerente de pesquisa, e Rosangela Reame, promovida a gerente de mídia, no caso da diretoria de São Paulo; e de Patrícia Proença e Camila Carneiro, chefes de grupo de mídia, na unidade carioca.

Além das células regionais, a DPZ criou um núcleo multidisciplinar, dirigido por Patrícia Rossi, Giuliana Mantovani e a recém-chegada Heloisa Lima. “Achamos que só as diretorias não bastavam. Não só nós estamos crescendo, mas nossa demanda também”, acrescentou. Abaixo delas estarão os “diretores de grupo de mídia”, em São Paulo, grupo composto por Débora Veloso e Ana Paula Alencar, promovidas;  além de Fabiana Preto, Sérgio Passarini e Fernanda Nunes. A agência contratou também Fernanda Petinati, ex-Mídia Factory, como coordenadora estratégica de pesquisa de mídia, e Daniela Neves, ex-Y&R, como supervisora de mídia. Victor Nogueira foi promovido de coordenador a supervisor de mídia.

A movimentação, de acordo com Rezende, é uma resposta às mudanças e aos desafios que se impõem a cada dia na indústria da comunicação. “A demanda de cada cliente está crescendo muito. Os bancos não são apenas bancos, e sim um mundo de finanças, com todos os seus produtos”, exemplificou. Segundo ele, hoje as pessoas assistem TV ao mesmo tempo em que usam outras telas e as agências não podem ficar atrás no entendimento desses hábitos. “O mais bacana de tudo isso é que não se perde. Todos os meios estão investindo muito dinheiro para entender o processo. E as agências não podem ficar atrás”.

A agência já havia anunciado há poucos meses que estava oferecendo quatro softwares de mídia para auxiliar os clientes em suas escolhas e avaliação de resultados. “Nós acreditamos que o cuidado com os investimentos dos clientes pode criar uma probabilidade menor de erros”. Segundo Rezende, a meta, com os investimentos, é, além de repensar seriamente os desafios do mercado, “ampliar os nossos negócios com os nossos clientes, inclusive os em que nós dividimos conta. O segundo propósito é ter a mídia como fim e não só como meio para as nossas prospecções. Estamos apostando forte que os entrantes no mercado brasileiro, principalmente as multinacionais, cada vez mais exigirão este tipo de expertise, o que já ocorre lá fora”. Para ele, o futuro das agências passa por esse caminho e todos os grupos tendem a se mover nesse sentido.