E agora, publicidade também no podcast?
Inovar é sempre a palavra chave de qualquer companhia – ela é a força motriz que leva novas experiências e emoções para o público. O estudo da audiência, aliado ao uso das mídias multicanais, nos possibilita gerar conversas sobre diversos temas e fomentar a discussão nas plataformas onde as pessoas se sentem mais à vontade para debater de forma autêntica.
A partir de agora, os anúncios também serão direcionados para podcasts, como é o caso do Spotify, que anunciou na semana passada o seu primeiro projeto neste formato. Desse modo, devemos levar sempre aos clientes aquilo que é mais recente e que sem dúvidas, vai fazer toda a diferença na estratégia.
E então, porque é positivo explorar esse tipo de formato? A resposta é simples, já que o Brasil é o quinto país no mundo a ouvir podcasts, de acordo com o último Estudo da Globo, publicado em julho. O maior desafio para os publicitários ainda é a atenção dividida, pois nesse caso, boa parte do público ouve esse tipo de conteúdo fazendo outra tarefa ao mesmo tempo. Desse insight, surge a necessidade de conhecer tanto o público do cliente que está investindo neste formato, quanto entender o nicho específico do programa.
Esse formato caiu nas graças do público por seu conteúdo mais completo e construtivo e com uma tratativa leve e descontraída. Um prato cheio para falar de assunto sério, mas com entretenimento. O formato também é um companheiro de conversa, fácil de acessar e de se adequar aos momentos de estrada ou trânsito. Retomando o assunto inicial, o ponto de destaque do artigo é entender as gerações, suas jornadas e aquilo que ela busca consumir. Um bom exemplo disso, avaliado pelo mesmo estudo da Globo, aponta que: os Millennials gostam desse tipo de formato para aprender algo novo, já a Geração Z conhece mais a fundo o formato e busca temas por afinidades daqueles que estão apresentando. Os Baby boomers, público que teve um avanço no consumo de tecnologia, busca esse tipo de conteúdo para entender mais sobre notícias – já que o formato, dependendo do programa, também pode se assemelhar ao documentário.
Do ponto de vista estratégico da publicidade para esse tipo de formato, não há fórmula feita – muito menos receita de bolo para entender. A capacidade de entender a complexidade do cliente e / ou seu entrosamento com os temas pode ser algo decisivo para a marca. O conteúdo de qualidade, adequado ao interesse do público, é essencial. Agora do ponto de vista funcional da ferramenta, é preciso que haja impacto e usabilidade para verificar quais são os retornos possíveis para a imagem das companhias.
Fernanda é Diretora de Negócios da Isobar para a Chevrolet