O comércio eletrônico brasileiro registrou no primeiro semestre um faturamento de R$ 4,8 bilhões, o que representa um aumento de 27% em relação ao primeiro semestre de 2008, quando registrou R$ 3,8 bilhões. A expectativa é que o setor feche 2009 com uma elevação de 28% nas vendas, com previsão de faturamento de R$ 10,5 bilhões. Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (18), em São Paulo, durante a 20ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit e com o apoio da camara-e.net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).
 
O bom desempenho no segundo semestre deve-se a participação de datas sazonais, como o Dia dos Pais, Dia das Crianças e, principalmente, o Natal. A expectativa da e-bit é que o e-commerce feche 2009 com mais de 17 milhões de consumidores online. “Hoje, a internet permite que o cidadão compre com um razoável conforto e com muita qualidade”, disse Manuel Matos, presidente da camara-e.net.

 

O tíquete médio elevado foi outra característica dessa primeira metade do ano: R$ 323 podendo chegar a R$ 327 até o fim de 2009. A explicação para este valor deve-se ao fato que os adeptos das compras online optaram por produtos de maior valor agregado, como informática e eletrodomésticos.

 

A confiança e a satisfação do consumidor também foi analisada. De acordo com levantamento feito pela e-bit em parceria com o MIS (Movimento Internet Segura) – comitê da camara-e.net – mais de 86% dos consumidores brasileiros mostraram-se satisfeitos com o comércio virtual no primeiro semestre de 2009.

 

A redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) para eletrodomésticos, ocorrida em abril deste ano, ajudou a categoria a subir da quinta posição no ranking de produtos mais vendidos, para a segunda colocação, com 13% de participação em volume de pedidos.

 

Top of Mind
No setor de informática, as marcas HP, Samsung e LG foram líderes nas operações online. Já em lembrança de marca, LG, Philips e Sony atuaram como as principais fabricantes de TV de tela plana, dentro da categoria eletrônicos.

 

por Maria Fernanda Malozzi