Neste Dia Internacional da Mulher, que já virou semana e deveria virar o ano inteiro (não falta muito), há na propaganda – e aqui falamos de propaganda – uma figura feminina criada pela Publicis para o Bradesco, que é o protótipo da nova mulher que a data de 8 de março sempre almeja.

Não a nova mulher desenvolvida por ela, à custa de sacrifícios e muita renúncia, mas a nova mulher que a contemporaneidade, curvando-se à luta pela equiparação de direitos que vem de há muito, mas que nos últimos anos ganhou força extraordinária, graças principalmente à mídia e à propaganda.

Talvez não precisássemos dessas colaborações, se a cabeça masculina fosse outra lá atrás. Mas não foi. E, verdade seja dita, também se a cabeça feminina, da mesma forma, fosse outra. Além disso, contribuía para esse desnível entre o homem e a mulher, a força bruta do primeiro, que, não podendo convencer por palavras, sobrepunha-se pela ação física.

Várias corajosas heroínas surgidas através dos tempos, mas principalmente a partir do início do século passado, entenderam finalmente que a luta teria de ser basicamente delas. A partir dos primeiros exemplos, a conscientização de humanidade na sua parte masculina foi-se sensibilizando para a necessidade dessa igualdade ainda distante, até chegarmos aos dias atuais, com um bom caminho ainda a percorrer para se chegar à igualdade plena de direitos, mas já se andou bastante nessa estrada muitas vezes extremamente íngreme.

Não, ainda não acabou totalmente a desigualdade, mas avançamos muito em sua diminuição e aqui tem havido uma contribuição prioritária da propaganda, profissão hoje de muitas mulheres em todo o planeta, embora ainda boa parte do seu comando seja masculino.

A propaganda, dizíamos, muitas vezes tem deixado de lado a sua função precípua de vender produtos, serviços e imagens, passando a defender com ardor causas digamos sociais, utilizando para tanto toda a força da sua criatividade.

Como a propaganda brasileira é uma das mais criativas do planeta e não somos apenas nós que afirmamos, mas também os principais festivais do setor espalhados pelo mundo, com destaque para o Cannes Lions, em nosso país, tem sido forte e visível a diferença entre um passado recente e o dia de hoje, em relação a essa justa igualdade, que, dentre vários aspectos, tem de se sobrepor sobretudo no trabalho, porque, tanto como os homens, elas precisam lutar pela própria vida e do seus, sem se falar na afirmação pessoal que isso representa.

Cumprimentando a Bia do Bradesco, hoje um dos símbolos femininos de maior força na propaganda brasileira, homenageamos todas as brasileiras neste dia que já virou semana e de tamanha importância para a equiparação e igualdade.


Quem frequenta o mercado publicitário há mais de dez anos, com certeza admirou, ou no mínimo ouviu falar da De Simoni & Associados, agência de promoção fundada pelo sempre admirado João De Simoni Soderini Ferraciu, empresário e profissional de grandes méritos e inesquecíveis trabalhos, com a capacidade extrema (não tão comum) de saber rapidamente formar equipes para a extensão da empresa.

João De Simoni hoje mora em Capivari, em um sítio/fazenda que antes era para o fim de semana da família e agora se transformou em moradia definitiva, devido a um acidente por ele sofrido e do qual já se restabeleceu, restando a restrição médica de evitar viagens, que frequentemente fazia vindo a São Paulo.

Em virtude desse “desterro” a que se vê forçado, seus amigos do Grupo dos Cem, entidade coordenada com zelo e carinho pelo publicitário Wagner Yoshihara, lotarão um ônibus para fazer-lhe uma visita no dia 2 de abril, uma quinta-feira, passando algumas horas com ele.

Mais que merecido, para quem conhece o João De Simoni como este editor.


O principal acontecimento da semana será a inauguração do CNN brasileira, canal 577, já com o patrocínio negociado com o Santander Brasil e cerimônia festiva na Oca (Parque Ibirapuera – SP).

A operação normal da nova emissora está marcada para iniciar no próximo dia 15.

O mercado televisivo brasileiro estava precisando de um chacoalhão e acreditamos ter ele chegado com o início de atividades do CNN Brasil.


Grande conquista anunciou na última semana a DPZ&T, hoje comandada pelo competente publicitário Edu Simon, que na fusão Taterka-DPZ veio da primeira.

A agência acaba de conquistar toda a comunicação institucional e de branding da Ambev, gigante brasileira do setor de bebidas.

Um dos objetivos da Ambev, com essa decisão, reside em melhor estreitar a relação entre as mais de 30 marcas do grupo e o consumidor final.


A TV Record apresentou recentemente a sua nova programação para o domingo, com Walter Zagari, vice-presidente comercial da emissora, anunciando que a empresa deixa de trabalhar com tabelas, optando por atuar com projetos personalizados para anunciantes.


Imperdível o trabalho da nossa Redação, nesta edição, analisando o impacto do cononavírus no mercado publicitário. No Brasil, a doença ainda não causou mudanças, ao contrário de agências de fora do país, que já têm vários exemplos de home office.

David Laloum, presidente da Y&R, por exemplo, afirma que não houve redução de investimentos de clientes e nem sequer qualquer grande impacto no dia a dia da agência.

Ele lembra que segue apenas a política WPP, restringindo viagens ao mínimo essencial.

Segundo se depreende pela reportagem, a maioria das lideranças do mercado aqui no Brasil está cautelosa, alguns mais pessimistas afirmando que o semestre pode estar comprometido.

Vamos todos torcer para que isso realmente não ocorra.


Grande conquista da Africa, trazendo para as suas hostes a importante conta da BR Distribuidora.

João Valente Filho, CFO da agência, garante que este será um ano de grandes conquistas da agência.

Armando Ferrentini é diretor-presidente e publisher do PROPMARK (aferrentini@editorareferencia.com.br)