EF Englishtown confirma patrocínio à CBF

 

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e a EF Englishtown anunciaram nesta quinta-feira (28) um acordo de patrocínio válido até 2018. O contrato, que não teve o valor revelado, engloba a exposição da marca da escola de idiomas em todas as propriedades disponíveis pela entidade, à exceção dos uniformes de treino e jogo. A parceria também prevê a autorização, por parte da CBF, para a utilização da marca da seleção brasileira no material de comunicação da EF Englishtown.

O diretor-geral da empresa, André Marques, já afirmou que está à procura de um garoto-propaganda ligado ao futebol para “personificar” o patrocínio à seleção, e disse também que o acordo foi tramado com algumas particularidades. “Também vamos trabalhar com serviços para a CBF, como de tradução e de levar a nossa plataforma e nossa tecnologia junto. Temos obviamente uma série de ativos e direitos importantes que vamos explorar, mas é um acordo diferente dos demais por também ser de serviços e até de ações de cunho social”, afirmou.

De acordo com o executivo, há uma forte expectativa na popularização e aumento da base de alunos da companhia, mas a principal meta do patrocínio é institucional. “Queremos chegar mais próximo do público e expandir a nossa atuação em todas as classes sociais, já que sabemos historicamente que existe preponderância no estudo de línguas por parte das classes mais elevadas. A gente entra numa linha de unir os nossos valores e atingir o público de forma direta, apoiando a seleção, uma paixão nacional, no maior evento esportivo no ano que vem”.

Além das ações e da exposição de marca direta junto à seleção brasileira, o plano de mídia da rede sueca também foi impulsionado. “A gente sempre trabalhou muito no online, até por que nossa plataforma é na web, e estávamos com alguns comerciais de TV, mas agora partimos para o offline para encontrar novos segmentos que não estávamos atingindo, com peças em revistas, jornais e outras mídias”, explicou Marques.

A EF Englishtown já tem uma ligação com o esporte, e patrocinou os Jogos Olímpicos de 2008, na China, e agora está ligado à Olimpíada de Inverno, em Sochi, nao Rússia.

CBF: mais um patrocinador

O acordo com a EF garante o 14° contrato de patrocínio à CBF. Em setembro, a entidade fechou com a Samsung, que se uniu ao rol que já conta com Nike, Itaú, Vivo, Guaraná Antarctica, Sadia, MasterCard, Nestlé, Extra, Gillette, Volkswagen, Gol e Unimed. Nos últimos cinco anos, a receita proveniente de patrocínios se multiplicou para a CBF, que saiu de R$ 107,4 milhões em 2008 para R$ 235,5 milhões em 2013, de acordo com O Estado de S.Paulo.

O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou que “espera conquistar mais patrocinadores” e se valer da grande vitrine da Copa do Mundo e da boa fase da seleção brasileira, mas também disse, em meio a constantes questionamentos sobre a infraestrutura para o Mundial e o movimento Bom Senso F.C., que esta questão mercadológica era o que “menos o preocupava”. Em entrevistas anteriores, o dirigente confirmou que a demanda para patrocinar a confederação estava aquecida.