Em uma situação normal, os grandes astros de uma seleção ganham muita mídia e exposição antes de uma Copa do Mundo, o que faz com que eles protagonizem uma série de campanhas publicitárias. Além disso, a expectativa de vendas no varejo aumenta, visto que o público consome mais e tem mais tempo de entretenimento para ver o futebol. Mas e se a seleção falha miseravelmente? Já diria um técnico brasileiro, “a bola pune”.
O fracasso da Inglaterra no Mundial de 2014 já reflete diretamente na economia britânica. De acordo com uma pesquisa do Warc, o buraco pode ser de até 300 milhões de libras (R$ 1,13 bilhão), especialmente em duas frentes: a eliminação precoce na primeira fase faz com que o público perca um pouco do interesse e especialmente destine menos tempo e esforço (inclusive monetário) para acompanhar a competição.
O ânimo do consumidor também diminui para a compra de itens relacionados ao futebol, como material esportivo ou mesmo comidas e bebidas para ver os jogos.
E o cenário fica pior para as marcas que patrocinam ou têm a sua imagem atrelada à seleção ou aos atletas convocados. Enquanto o English Team tem desempenho aquém do esperado durante os 90 minutos, astros como Rooney, Lampard, Gerrard e cia. divulgam produtos e serviços nos intervalos. A repercussão negativa já tomou forma nas redes sociais, com milhares de internautas pedindo para que as marcas cancelem tais campanhas – e as empresas repensam o budget alocado para o período.