Elon Musk diz que vai renunciar ao cargo de CEO do Twitter
O bilionário afirmou que renuciará o cargo assim que encontrar um "tolo" para substitui-lo
O bilionário Elon Musk anunciou que vai deixar o cargo de CEO do Twitter. Segundo uma publicação do dono da Tesla na rede social, ele deixará o posto assim que encontrar alguém para tomar o lugar.
"Vou renunciar ao cargo de CEO assim que encontrar alguém tolo o suficiente para aceita-lo! Depois, apenas comandarei as equipes de software e servidores", afirmou Musk.
I will resign as CEO as soon as I find someone foolish enough to take the job! After that, I will just run the software & servers teams.
— Elon Musk (@elonmusk) December 21, 2022
Antes de anunciar, de fato, a intenção de deixar o cargo, Musk havia realizado uma enquete na própria conta, perguntando aos seus seguidores se eles achavam que ele deveria deixar a cadeira e 57,5% das pessoas votaram em "sim".
Relembre o caso
Elon Musk se tornou dono do Twitter em abril de 2022, por um valor de US$ 44 bilhões, após um período conturbado de negociações com a rede.
O valor da compra representou um prêmio de 38% aos acionistas da companhia em relação ao preço de fechamento das ações do Twitter em 1º de abril de 2022, que foi o último dia de negociação antes de Musk divulgar sua participação de aproximadamente 9% na plataforma.
Após fecharem o acordo de compra, o dono na Tesla passou a fazer comentários sobre a liberdade de expressão na rede, afirmando que espera que "até os piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão" e que vai deixar a rede "mais divertida".
Desde então, o "reinado" de Musk no Twitter tem sido assunto nas redes sociais, além de ter gerado críticas aos bilionário.
Em novembro, cerca de 50% dos funcionários da empresa foram demitidos e, no dia em que a compra da rede foi confirmada, Musk demitiu os principais executivos da rede social, inclusive o presidente-executivo. Segundo as notícias da época, Musk esperava reduzir os custos da empresa em até US$ 1 bilhão com os desligamentos.
O dono da Tesla chegou a se manifestar sobre as demissões em massa, afirmando que "não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões por dia".