Google, Facebook, Twitter e Wikipedia. Considerados fundamentais no mundo digital atual, essas empresas podem interromper suas operações pontualmente, em uma ação de protesto contra uma polêmica lei antipirataria que tramita no Senado dos Estados Unidos, conhecida como S.O.P.A (Stop Online Piracy Act, algo como “parem os atos de pirataria online” em tradução livre).
Tais portais e redes sociais fazem parte da NetCoalition, uma associação de empresas da internet contrárias à lei. Segundo o diretor da entidade, Markham Erickson, a Mozilla já desligou os serviços do Firefox por um dia e outras associadas, como como AOL, eBay, Facebook, Foursquare, Google, LinkedIn, Twitter, PayPal, Wikimedia, Yahoo! e Zynga, a maioria grandes conglomerados da web, podem fazer o mesmo.
De acordo com a entrevista de Erickson à Fox News, a ação ainda não está 100% definida, mas os usuários da internet poderiam se deparar simplesmente com a paralisação dos serviços, e as páginas destes sites mostrariam mensagens pedindo apoio contra a lei.
S.O.P.A.
O polêmico projeto de lei nos EUA impõe diversas medidas restritivas para combater a pirataria online. Entre os principais pontos da proposta, um dos mais polêmicos é a responsabilização dos sites em relação ao conteúdo postado por usuários. De acordo com a proposta, se alguém posta um filme pirata em sites de download ou mesmo nas redes sociais, o responsável é o site – com penas que variam de bloqueio da URL à prisão dos responsáveis – e não o usuário.
Entre as empresas que apoiam a lei estão Disney, Universal Channel e Warner Bros. Microsoft, Adobe e Apple eram favoráveis à lei inicialmente, mas depois mudaram para o mesmo lado que Google, Facebook, eBay e diversos outros sites.
Com informações de O Estado de S.Paulo