Equidade e cargos de liderança: o que buscam as mulheres que atuam no mercado da comunicação
Estudo “A Mulher na Comunicação - sua força, seus desafios”, foi realizado pela Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial)
O caminho para que as mulheres que atuam no mercado de comunicação tenham um ambiente com equidade passa por quatro ações estratégicas, segundo dados do estudo “A Mulher na Comunicação - sua força, seus desafios”, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). Em sua segunda edição, o levantamento buscou entender os desafios que as mulheres enfrentam no ambiente corporativo.
Para elas, as empresas precisam fazer mudanças na cultura organizacional (51%), criar iniciativas afirmativas de igualdade de oportunidade entre os gêneros (49%), novas políticas e práticas de recrutamento e seleção (43%) e ampliar o número de mulheres em postos de tomada de decisão (40%).
As entrevistadas acreditam que para romper com as barreiras e alcançar os objetivos, as companhias têm que definir e monitorar metas para a equidade de gênero, 38%; contar com recursos para impulsionar as ações, 36%; intensificar a comunicação sobre o compromisso, 35%; e desenvolver estratégias de promoção das carreiras femininas, 34%.
Já o acesso a melhores oportunidade nas organizações depende de três fatores preponderantemente. Entre eles, a experiência profissional, 56%; a performance individual, 48%; e a rede de contatos (41%). E ainda, em 15% das companhias, do viés de gênero.
O estudo contou com a participação de 554 mulheres que trabalham na área de comunicação em diversas empresas e regiões do país. A maioria, 67%, em organizações privadas, sendo 41% em nacionais e 26% em multinacionais.