Fábio Faria, diretor-executivo da Rádio Transamérica, não deixa por menos quando perguntado se o rádio virou tela, já que hoje explora todas as ferramentas com muito sucesso. Para ele, o “rádio continua sendo rádio”, só que ganhou amplitude em outros meios, mas a essência do rádio, segundo ele, é a mesma, pois “ele tem DNA próprio”.

Este Especial Rádio quer mostrar ao mercado o quanto o meio conseguiu se reinventar e inovar, usando a tecnologia como aliada para agregar teoria e prática. Tanto isso é verdade que Faria afirma que ao longo dos últimos anos o que se tem visto é a alternância de importância dos meios. “E, apesar disso, o rádio continua forte e seguro”.

Segundo ele, os locutores, ao menos da Rede Transamérica, não se transformaram em influenciadores, como muitos acreditam. Ele os define como comunicadores, “no sentido mais amplo da palavra”.

Fábio Faria (Divulgação)

Para divulgar a programação da emissora, Faria declara que “pontualmente fazem campanhas para divulgação do seu conteúdo. “Essas campanhas são veiculadas em diversos meios, incluindo, claro, a própria rádio”.

Além dessas ações, promoções e ingressos para shows, entre outras brincadeiras que envolvem o ouvinte, são ferramentas que compõem, segundo o diretor-executivo da Transamérica, o todo de uma emissora. “Porém, o mais importante é nosso conteúdo-proprietário. Temos conteúdos que só existem na Transamérica. O conteúdo é fundamental em qualquer meio”, alerta.

Ele afirma ainda que os podcasts, no caso da emissora, ainda representam pouco em termos de receita. “Novamente digo que são partes do nosso conteúdo. Vale lembrar que o podcast é uma ferramenta antiga no rádio. Recentemente ele foi redescoberto, mas, reafirmo que representa uma parte mínima no nosso mix de receitas”, declara Faria.

Sobre as habilidades que deve ter o profissional que deseja ingressar no rádio, ele é taxativo: precisa ter paixão pelo meio. “Acredito que um profissional que pretenda ingressar no rádio tem de ser movido pelo amor à comunicação”, comenta. Faria lembra também que o rádio é o meio mais antigo no mercado de comunicação de massa. “E muitas habilidades são descobertas diariamente, no exercício da profissão”, conclui.