Espera-se um mercado muito conservador

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“Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro trarão os olhos do mundo para o Brasil. É hora de darmos show”

“Como será o amanhã?”, refrão de famosa música, é a pergunta que recebi do PROPMARK. O que esperar do mar- keting em 2016, no Brasil e no mundo? É certo que, globalmente, o live marketing e seu irmão, o digital, seguirão integrando-se e aumentando seus respectivos shares no budget de comunicação das grandes companhias. Porque serão cada vez mais relevantes para os cidadãos.

O relacionamento das marcas com as pessoas ganha cada vez mais qualidade e conteúdo por meio das plataformas digitais combinadas com as experiências “live”. Quentes, divertidas e bem direcionadas. As companhias precisam ter um discurso crível e sedutor. Praticar cidadania corporativa. E oferecer a seus clientes valor que ultrapasse a questão da qualidade e da confiabilidade de seus produtos.

Encontrarão do outro lado pessoas ávidas por experiência e emoção, que, mesmo sem racionalizar, já vivem as telas dos tablets e smartphones como extensão de seus corpos. Aqui no Brasil viveremos a particularidade de mais um ano de economia patinando. A abrangência e a duração das dificuldades econômicas dependerão do final da crise político-institucional.

A estabilidade na política, quando vier, oferecerá condições para a retomada do crescimento. Até lá espera-se um mercado muito conservador em termos de investimento e o crescimento de ações mais táticas, ligadas a promoção e incentivo em detrimento de projetos estratégicos.

Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro trarão os olhos do mundo para o Brasil. E as ações de comunicação ligadas ao grande evento terão, portanto, imensa visibilidade. Hora de darmos show porque o palco mais do que nunca será global.

Wilson Ferreira Junior é sócio-diretor da ETNA e presidente da Ampro