Estudantes gaúchas criam banco de imagens LGBT+

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Ter mais fotos representativas nos bancos de imagens para a comunicação das marcas foi a ideia que motivou cinco estudantes de Porto Alegre a desenvolverem a plataforma inclusiva “Tem Que Ter“.

Ana Maria Antunes, Fernanda Sanchis, Manoela Haase, alunas da ESPM Porto Alegre, Betina Aymone da PUCRS e Patricia Richter da UFRGS, fazem parte do Coletivo Viva Voz, responsável pelo desenvolvimento do projeto, que foi um dos 14 trabalhos contemplados com bolsas no SaferLab, iniciativa da SaferNet Brasil em parceria com o Google.org e a Unicef Brasil. O objetivo é estimular a criação de projetos contra o discurso de ódio na internet.

Com o banco de imagens, o grupo propõe uma reflexão sobre representatividade, diversidade e comunicação inclusiva. As fotos exclusivas que retratam pessoas LGBT em situações cotidianas estão disponíveis para download gratuito no site do projeto. O acervo conta com mais de 150 imagens, assinadas por cinco fotógrafos distintos e foram feitas em locações variadas em Porto Alegre e em São Paulo. O objetivo era garantir que a diversidade também estivesse representada na escolha do casting.

“A presença LGBTQI+ na propaganda brasileira é quase nula, e as poucas manifestações que fogem do padrão heteronormativo acabam, muitas vezes, reforçando estereótipos. A gente entende que as mensagens criadas por marcas, negócios e agências de publicidade possuem impacto social, e podem ser utilizadas como ferramentas de promoção da diversidade”, diz Fernanda Sanchis, uma das criadoras do projeto.