Estudo aponta desafios para os Chief Diversity Officers
Os Chief Diversity Officers (CDOs) tem conquistado papel mais relevante dentro da estratégia de negócios da companhia. É o que aponta o estudo “Chief Diversity Officers Today: Paving the Way for Diversity & Inclusion Success”, da agência Weber Shandwick, a consultoria de transformação cultural United Minds e a empresa de pesquisa KRC Research, que entrevistaram cerca de 500 profissionais do setor, incluindo 168 ocupantes do cargo de CDO.
Em geral, esses executivos estão buscando ampliar o suporte dentro da empresa para a questão de diversidade e inclusão. E os estudos indicam importantes conclusões para as empresas que enxergam o fenômeno como oportunidade de negócios.
Em relação à estratégia das suas organizações, 39% dos entrevistados disseram concordar plenamente que “a função de diversidade e inclusão na minha empresa está bem alinhada com a estratégia geral de negócios”, enquanto outros 14% disseram que há desalinhamento. Dois terços dos executivos que atuam em empresas alinhadas com a diversidade e inclusão concordam que a diversidade é impulsionadora da performance empresarial. Os números caem quanto se trata de executivos de empresas desalinhadas (12%).
“O principal valor do estudo é jogar luz sobre a posição cada vez mais estratégica dos profissionais e da função de diversidade e inclusão nas organizações. Quanto mais se entendem seus desafios e melhores práticas, mais maduras as marcas podem se tornar em relação a este tema, cuja evolução não tem volta”, afirma Rodolfo Araújo, vice-presidente para a América Latina da United Minds.
Olhando para o futuro, as principais prioridades dos CDOs nos próximos 12 a 18 meses dizem respeito a três questões: recrutamento e manutenção de talentos, treinamento para diversidade e inclusão, e promoção de uma cultura de trabalho diversificada e inclusiva. Todos os itens foram citados como prioridade por 33% dos entrevistados.
A quantidade de empregos para profissionais especializados em diversidade e inclusão tem crescido fortemente nos últimos anos, segundo dados da Hiring Lab, citados pelo estudo. Houve um salto de 35% na quantidade de postos na comparação entre 2016 e 2018.