Estudo da WPI indica alta de novos negócios para agências
Os resultados indicam que 50% das empresas acreditam que as receitas das agências vão melhorar em 2015, em comparação com 63% em 2014. 53% acreditam que os lucros serão os mesmos ou piores neste ano – praticamente o mesmo posicionamento de 2014 (54%). Adicionalmente, 68% acreditam que os novos negócios nas agências devem aumentar, em comparação com 57% em 2014.
82% acreditam que os gastos dos atuais clientes serão os mesmos ou menores (48% em 2014). Junto a isso, 73% das principais agências independentes que participaram da pesquisa acreditam que os clientes veem as condições de negócios idênticas ou piores para 2015 (60% em 2014).
Assim como acontece com os demais setores de serviços, a pesquisa mostra que a tendência de extrair o máximo dos fornecedores deve continuar em 2015. 53% dos entrevistados afirmam que em 2015 manterão a mesma estrutura de fornecedores, tal como em 2014 (63%).
Regionalmente, América do Norte, América Latina e Ásia-Pacífico seguem as tendências globais em geral. Entretanto, Europa, Oriente Médio e Ásia estão bem mais otimistas. Neste bloco, os índices de receita das agências, lucratividade, novos negócios, gastos dos clientes e clima estão nivelados entre 72% e 91%. Os resultados antecipados para 2015 são melhores em comparação com 2014.
Os participantes da pesquisa indicam que as melhores oportunidades para 2015 estão no avanço da oferta de serviços como um todo – principalmente no segmento de digital – e na manutenção de clientes vigente. Os maiores desafios para 2015 essencialmente giram em torno da busca e manutenção das pessoas corretas, com o objetivo de expandir as ofertas de serviços das agências, a fim de que cada vez mais se tornem parceiras estratégicas relevantes para seus clientes.
De acordo com Fernando Guntovitch, chairmain da WPI e presidente da The Group, acredita que as agências devem se envolver em campos mais estratégicos. “O conteúdo tem ganhado cada vez mais relevância. Afinal, é o responsável por influenciar as pessoas a agir, o que é fundamental para a compra do produto ou serviço do cliente. Então, para promover este engajamento, precisa ser cada vez mais criativo e imbuído de carga emocional”.