Estudo mostra avanço do streaming entre espectadores de TV
As plataformas de streaming acessadas semanalmente por meio das TVs conectadas (CTV) ganham a preferência de usuários no México (92%), Brasil (91%) e Argentina (81%). Os dados são do estudo “CTV na América Latina: O Futuro Adiante’”, realizado pela Harris Interactive a pedido da plataforma de sell-side para publicidade omnichannel Magnite com quatro mil consumidores em janeiro de 2021.
O levantamento, que investigou o consumo de TV para indicar oportunidades aos profissionais de marketing, mostra que 85% dos espectadores preferem o streaming à TV aberta. No México, 65% do tempo dispensado à TV é gasto com streaming, enquanto brasileiros e argentinos ficam com 63% e 58%, respectivamente.
“A clara preferência por streaming em vez de TV aberta, juntamente com a receptividade dos consumidores em relação a modelos com anúncios, deve sinalizar a confiança no crescimento futuro da CTV com suporte de receitas publicitárias beneficiando tanto os serviços de streaming quanto os anunciantes”, alerta afirma Rafael Pallarés, diretor-geral da Magnite para a América Latina.
Segundo a pesquisa, 79% dos entrevistados são mais receptivos à publicidade na TV Conectada. Do total da amostra, 52% demonstram interesse em realizar uma ação, como pesquisar online ou comprar um determinado item anunciado após a sua exposição. Cerca de 74% dos entrevistados prefere assistir a conteúdos com publicidade desde que sejam gratuitos ou com custo reduzido; e 83% desejam mais serviços de streaming de vídeo gratuitos.
As pessoas também estão dispostas a pagar mais pelo conteúdo em streaming. Na Argentina, o consumidor médio destina US$ 6 ao mês, mas estaria disposto a gastar até US$ 10. No Brasil, o valor médio é de US$ 15 podendo chegar a US$ 20. Já no México a despesa é de US$ 18 com potencial para atingir US$ 26.
Diferentes culturas (80%) e o aprimoramento de idiomas (62%) estão entre os principais fatores que explicam o interesse por conteúdos internacionais. Produções estrangeiras superam as locais, mas 60% dos entrevistados admitem o desejo por mais conteúdos originários de sua própria região.