Executivos contam novidades que gostariam de ver em 2017

Às vezes, tudo o que uma empresa precisa para sair do buraco é uma boa ideia. Seguindo este raciocínio, o PROPMARK estimulou alguns executivos do mercado a pensar sobre qual seria o produto ou serviço que eles gostariam que fosse criado em 2017.  As respostas variaram entre possibilidades muito plausíveis de serem realizadas e ideias surrealistas, que nem por isso deixam de ser possíveis. Afinal, no passado ninguém podia imaginar que, um dia, seria possível conhecer lugares sentado em frente a uma tela ou conversar com alguém do outro lado do mundo em tempo real.  

O produtor associado da Damasco Filmes, Carlos Righi, por exemplo, citou bacon diet como a invenção do ano. João Ciaco, head of brand marketing communication Latam da FCA (Fiat Chrysler Automobiles), também citou algo mais próximo do mundo dos sonhos. “Ansiolítico concentrado em spray para colocar no ar condicionado de várias empresas. Muita calma nessa hora!”, brinca.

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Righi: “bacon diet”

O sócio e CCO da Bullet, Mentor Muniz Neto, gostaria que fosse criada uma vacina contra o medo. “As crises que estamos atravessando se retroalimentam do medo dos empresários, da indústria, dos consumidores. Os fundamentos da Economia estão sólidos. Continuam sólidos. Seria perfeito se fossemos capazes de acreditar que podemos crescer independentemente das crises e escândalos políticos”, fala.

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Muniz Neto: “vacina contra o medo”

Outras questões ligadas ao comportamento foram levantadas. Alex Mehedff, sócio e produtor executivo da Hungry Man, disse que gostaria que a justiça no Brasil fosse conquistada no próximo ano. “Adoraria que este produto/serviço fosse criado de forma que a população entenda: ‘o crime não compensa’”, afirma.

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Mehedff: “justiça no Brasil”

Lizandra Freitas, general manager da Clear Channel, sugere que façam a pílula da gentileza. “Em um ano com tanta polarização, radicalização e violência, no Brasil e no mundo,  teria sido muito mais fácil se as pessoas tivessem sido um pouco mais gentis umas com as outras”, diz.

Allan Barros, CEO da Revolution, pensa na criação de “um serviço de proteção ao eleitor (tipo Procon), que registrasse todas as propostas dos políticos e monitorasse o cumprimento ou não das promessas”, fala.

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Barros: “serviço de proteção ao eleitor”

Houve quem apostou na inovação tecnológica. Ernani Vidal, diretor de novos negócios da Reamp, empresa especializada em soluções para digital marketing e performance, quer a criação de uma central de mídia in house para grandes clientes com foco em auditoria de mídia seria o ideal “para centralizar e aumentar o controle sobre os investimentos, tecnologias, canais, parceiros e audiências”.

O CEO da Purple Cow, Marcelo Bernardes, também queria uma inovação que centralizasse informações. “Um bom serviço, preciso, que indicasse todas as conversões dos clientes no mundo offline a partir do digital. Hoje fazemos muitos cruzamentos, mas ainda não é possível ter a mesma precisão que temos quando trabalhamos, por exemplo, campanhas de e-commerce. Tecnologia existe, só precisa ser priorizada”, explica.

Na linha de inovações, Abel Reis, CEO do grupo Dentsu Aegis Network, sonha com o voto pelo celular. Fernando Taralli, presidente da VML, quer a compra programática para TV.

Também mais perto da realidade, Henrique Campos, sócio e produtor executivo da Great, espera posicionamento do mercado. “Gostaria que a Ancine só liberasse o CRT após o comprovante de pagamento de 100% do trabalho. A prática atual de pagamento de alguns clientes é absurda! Chegando até a 120 dias depois de faturado e são raros os que pagam em 30 dias e, mesmo assim, ainda há muitos atrasos”, desabafa.