Expansão da CDM começa pelo Brasil
Ter o conhecimento das leis de cada país que restringem a publicidade de medicamentos é essencial para ser uma rede especializada em saúde e bem-estar. “Não importa em que país, você é sempre podado. O modelo bem-sucedido da CDM é não só ser a mais criativa, mas ter o maior embasamento científico”, explicou o diretor de operações globais da CDM, Eric Berkeley, que esteve no Brasil, na semana passada, para conhecer as operações da Tugarê CDM.
Com sede em Nova York, nos Estados Unidos, e operações nas principais cidades europeias, a CDM (Cline Davis & Mann), braço do grupo Omnicom especializado em saúde e bem-estar, escolheu o Brasil como o primeiro dos países emergentes a ter uma operação da rede fora dos mercados já consolidados. “É o mercado mais dinâmico do mundo. Todo mundo está olhando para o seu crescimento”, disse. Depois de consolidar as novas operações, a rede pretende expandir para China e Japão em 2010. A agência paulistana é representante da rede desde abril. “Os clientes globais estavam com novas necessidades e queriam parceiros ao redor do mundo”, explicou Berkeley.
A sugestão de iniciar a expansão nos emergentes pelo Brasil foi de um dos clientes da rede, que tem em sua carteira Novartis, Pfizer e Schering-Plough. “O cliente estava expandindo e julgava o Brasil um mercado importante. Tínhamos na agência uma brasileira que trabalhou como gerente de produto desse cliente e nos forneceu a lista das principais agências de saúde e bem-estar. Visitamos algumas e escolhemos a Tugarê”, explicou Berkeley.
Além de adaptar as campanhas globais da CDM para os mercados locais, os parceiros da rede ao redor do mundo participam na criação das comunicações. “A voz do Brasil também é ouvida. As campanhas vêm para os mercados locais e são adaptadas e desenvolvidas com a aplicação das leis e decretos de cada país. O objetivo da rede é que a campanha tenha uma voz única ao redor do mundo”, contou Berkeley.
por Cristiane Marsola