Fantástico ganha nova abertura com Companhia Urbana de Dança
Os bailarinos da Companhia Urbana de Dança, com inspiração na street dance, são os protagonistas da nova vinheta de abertura do Fantástico
As noites de domingo estão com novidades. A tradicional abertura do Fantástico ganhou outra versão desde o último dia 12. A trilha sonora recebeu novo arranjo para se adaptar aos movimentos de dança urbana, que é o principal destaque da mudança. “A abertura sempre tem os quatro elementos da natureza: água, terra, fogo e ar. A versão passada era mais gráfica. Agora resgatou a dança”, diz Mariana Sá, diretora de propaganda da Comunicação Globo, que assina a direção de criação da abertura com Sergio Valente.
De acordo com a executiva, a ideia de movimento está intimamente ligada ao cerne da marca da emissora. “Quando a gente começou a estruturar a marca Globo percebemos que ela é algo em movimento constante. O movimento é nosso conceito-chave. E o Fantástico representa muito do que a TV é. O programa é praticamente um resumão de todas áreas da empresa”, conta Mariana.
Enquanto dançarinos da Companhia Urbana de Dança fazem movimentos inspirados na street dance, os elementos da natureza “explodem” na tela por meio de computação gráfica. A coreografia ficou a cargo de Sonia Destri, da própria companhia. “A companhia tem um vínculo com as comunidades carentes. Eles têm muito da arte de rua e trazem uma renovação para a dança. A diversidade também é um atributo da marca Globo e a abertura traz a diversidade de expressões”, fala Mariana.
A Companhia Urbana de Dança foi criada em 2004, no Rio de Janeiro, e tem como diferencial levar para o palco as identidades, histórias e atitudes reais de seus bailarinos.
Os bailarinos que aparecem na abertura foram tema de uma reportagem que apresentou o trabalho da companhia.
O programa ainda contou com estreia de duas séries. Quem sou eu?, com Renata Ceribelli, mostra a realidade dos transgêneros e os desafios que precisam enfrentar. A série tem quatro episódios. A estreia trouxe histórias de crianças que, desde cedo, sentiam que nasceram no corpo errado.
Já Poliana Abritta, além de continuar na apresentação da revista eletrônica dominical, ao lado de Tadeu Schmidt, está à frente do reality, também em quatro episódios, Olha quem fala, no qual três pessoas com fobia de falar em público são treinadas pelo consultor de carreiras Max Gheringer e pelo especialista em oratória Reinaldo Polito.