Fenapro não apóia agências no TCU a favor de BVs de produção
O grupo de agências liderado por Luiz Grottera (TBWA/BR), Bob Vieira da Costa (SNBBnovagencia) e Paulo de Tarso (Matisse), que pediram na semana passada apoio à Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda), não tiveram sucesso no seu objetivo. A entidade resolveu se alinhar à Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade), que optou por não entrar na questão de Bonificações de Volume de produção, formato de remuneração que envolve até 10% dos orçamentos de produção eletrônica e gráfica, questionado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Como as BVs de produção não são contempladas nas Normas-Padrão do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão), o TCU encontrou brecha para orientar as empresas governamentais, ministérios e a Presidência da República a não concordarem com esse procedimento de incentivo entre produtoras e agências. O TCU também entende que as agências deveriam executar apenas serviços de criação e mídia. Nesse caso, contratação de serviços terceirizados, como produtoras de filmes, gráficas e fornecedores em geral, deveriam ter licitações.
Paulo Macedo