Fibra cria Plug, cresce na AL e tem maior faturamento da história
Inovação, meio ambiente e diversidade guiam a expansão da agência de content experience fundada há oito anos pela CEO Andrea Pitta
A organização de esporte eletrônico São Paulo Futebol Clube eSports é o primeiro cliente da agência Plug, joint venture criada pela Fibra e a startup Dux para inserir marcas na comunidade gamer. Acertada com a Fire Stripes, empresa licenciada pelo clube para ações de eSports, a parceria começa com a busca de patrocinadores e se estenderá a ativações de creators na Web 3 e metaverso.
“Com a Plug, complementamos o pilar de inovação do nosso ecossistema de trabalho”, explica Andrea Pitta, CEO da Fibra. Fundada há oito anos, a agência puxa ainda a sua expansão dos pilares de meio ambiente e social, aglutinados na sigla ESG.
Signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), a Fibra comunicou o lançamento da Voz dos Oceanos, expedição da Família Schürmann apoiada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
Montou também estruturas externas nas fábricas da Coca-Cola para fornecer água tratada à população. Já em São Paulo, instalou pontos de higienização comunitários durante a pandemia da Covid-19, estendidos hoje a pessoas em situação de vulnerabilidade. Lançada em live do Seu Jorge, a iniciativa é endossada pela Together Band e Reckitt.
“Tínhamos facilidade com essa ferramenta mesmo antes da pandemia, quando explodiu”, frisa Andrea. O Festival Teen, que nasceu como um evento-proprietário da Fibra, chegou a transmitir dez horas de shows, ganhou vida própria e, atualmente, é reconhecido como plataforma de digital content experience.
“Somos uma agência com DNA de live marketing, mas hoje trabalhamos muito o planejamento estratégico, e não criamos nada sem o digital”, resume a CEO da Fibra, que tem Bruno Maçano como CCO e Ed Sequim como diretor-geral de contas. Com 38% de perfis diversos, sendo 50% desse total em posições de liderança, a Fibra responde pela comunicação do Movimento pela Equidade Racial (Mover), que reúne cerca de 48 companhias.
“CEOs chegaram à conclusão de que deveria existir uma organização fomentada por empresas para trabalhar o pilar de equidade social em cargos de liderança, além de capacitação e conscientização”, conta Andrea, uma das únicas mulheres negras a presidir uma agência. Em 2022, ela produziu o Prêmio Sim à Igualdade Racial, do Instituto Identidades Brasil (IDBR).
A Fibra deve fechar 2022 com uma alta de 50% no faturamento em relação ao período pré-pandemia. “Foi o ano de maior avanço na história da agência”, conta Andrea, que trabalha no crescimento da operação na América Latina, já com escritório baseado em Buenos Aires, na Argentina, e prestes a chegar ao México. Samsung, YouTube, Nestlé, Coca-Cola e TIM estão entre os clientes.
Otimista com o rumo do Brasil, a executiva acredita que a questão climática deve ganhar importância ao lado da área social, abrindo novas oportunidades. Ela cita o potencial promissor do segmento 2.5, capaz de gerar renda e lucro mesmo ao abraçar causas sociais.
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