FilmBrazil retorna ao Cannes Lions para consolidar negócios
Plataforma prepara diferentes iniciativas para o festival
A FilmBrazil, plataforma de internacionalização da Apro em parceria com a ApexBrasil, volta ao festival Cannes Lions com uma nova fase do conceito "Made in Brazil", visando a consolidação de negócios.
"Em 2023, as nossas produtoras juntas exportaram mais de USD 50 milhões em projetos, tendo um crescimento de 50% em relação a 2022. Isolado de outros eventos, a retomada da FilmBrazil no Cannes Lions do ano passado conseguiu contribuir para gerar USD 9.2 milhões em negócios para as nossas produtoras associadas, o que corresponde a 18% do total exportado em 2023", diz Marianna Souza, presidente da Apro e gerente executiva da FilmBrazil.
Mais de 28 produtoras estão indo na edição deste ano do Cannes Lions com o apoio da FilmBrazil, uma vez que a plataforma visa promover a produção brasileira para a comunidade internacional.
Além disso, essa edição contará com o "Espaço do Brasil", em parceria com a ApexBrasil, a Globo e o Programa Creative SP, iniciativa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e da InvestSP, Agência de Promoção de Investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. O local servirá como ponto de apoio para a delegação brasileira e para a criação de um ambiente brasileiro em Cannes para o público internacional, com cafés especiais do Brasil e pão de queijo.
"Made in Brazil", criado pela Ampfy, conta com um desdobramento do trabalho criativo do ano passado e contam com peças digitais e ativações ao longo do festival. No dia 20 de junho, acontecerá um happy hour do Brasil, no Terraço do Palais des Festivals. Em parceria com a BR Media Group e a Spcine, a ação levará a cantora e compositora Liniker, primeira artista transgênero a ganhar o Grammy Latino e a ocupar uma Cadeira na Academia Brasileira de Cultura, para um show exclusivo em Cannes.
"Nossa missão durante o Cannes Lions é promover a criatividade e a diversidade do Brasil para o mundo, atraindo investimentos estrangeiros e gerando renda para a economia criativa brasileira, e não há nada mais representativo e "Made in Brazil" do que poder levar uma artista brasileira negra, trans, com grande reconhecimento internacional, para o festival. A Liniker e o seu trabalho reforçam o que acreditamos que o nosso país tem de melhor. Criatividade, diversidade, eficiência e profissionalismo acima de tudo", finaliza Marianna.