Fundação Telefônica Vivo mira combate ao trabalho infantil

 

Cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes trabalham nas ruas, praças, praia, feiras do interior, litoral e grandes cidades. Para ajudar a diminuir esse número tão alarmante, a Fundação Telefônica Vivo lança, juntamente com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OIT (Organização Internacional do Trabalho), uma campanha que tem como objetivo dar visibilidade ao tema. A ação pretende oferecer instrumentos para que a sociedade civil possa reconhecer situações de trabalho infantil e adolescente e saber como enfrentar o problema.

Segundo Françoise Trapenard, presidente da Fundação Telefônica Vivo, a ideia é sensibilizar e potencializar a ação junto a diversos públicos. “A estratégia é propor aos cidadãos que se tornem agentes multiplicadores, produzindo e compartilhando informações nas redes sociais”. Com o mote “É da nossa conta!”, a inciativa chama atenção para o aspecto da corresponsabilização da sociedade civil e do Estado na garantia dos direitos da infância e adolescência, destacando um problema que se tornou opaco e culturalmente aceito.

A campanha, que é dividida em quatro pilares — “Reconheça”, “Questione”,”Descubra” e “Compartilhe” —, conta com dois vídeos, protagonizados pela embaixadora do Unicef, a cantora Daniela Mercury, e o fundador e coordenador geral da ONG Doutores da Alegria, Wellington Nogueira. Os vídeos serão veiculados nas mídias sociais. Ainda haverá um gibi da Turma da Mônica sobre o tema, criado pela a Maurício de Sousa Produções.

A executiva explica que a campanha tem a internet como principal meio, mas também contará com eventos em várias capitais, durante o mês de outubro. Durante essas intervenções, haverá conversas sobre a questão, além de distribuição de gibis da Turma da Mônica, adesivos, mil encartes para adolescentes, 50 mil cartilhas e fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim. A ação também terá outras peças, como banner humano, cartaz pirulito e camisetas. A iniciativa foi criada pela própria Fundação Telefônica Vivo e pelas ONGs envolvidas no projeto.