GAN faz evento para mostrar como IA pode nivelar capacitação profissional

Entidade também quer enfatizar papel do atendimento na gestão e crescimento de negócios das agências, da publicidade às de PR

Na próxima segunda-feira (28), no Auditório da ESPM, em São Paulo, o GAN (Grupo de Atendimento e Negócios) vai realizar a edição de 2024 do Summit sob o tema ‘AI + negócios’.

A entidade, presidida por Juliana Nascimento (CRO da FCB Brasil e managing diretor da SIX, de CRM e performance), convidou palestrantes como Renato Fregnani, presidente do Retail Design Institute no Brasil e do Freg, e Vanessa Sandrini, fundadora da VaS – Assessoria Estratégica e Design Humano, por exemplo, no painel sobre varejo.

O vice-presidente do GAN, Fabio Meneghati, sócio e CEO da Greenz, esclarece que contemplar a inteligência artificial na pauta vai além das utilizações usuais do mercado publicitário.

A ideia é mostrar que a ferramenta pode nivelar para cima todos os profissionais de atendimento, da publicidade às relações públicas, dos veículos de comunicação às plataformas, e de outros segmentos da comunicação, entre as quais as cada vez mais demandadas agências de marketing de influência. Em sua opinião, a quantidade de conhecimento sobre uma marca e seu universo concorrencial, por exemplo, vai permitir que diagnósticos sejam preparados mesmo para aqueles em início de carreira.

“Como o atendimento está diretamente atrelado à geração de negócios, quem estiver nessa função estará apto se souber usar a seu favor o que a IA está disponibilizando. Antes, o mercado usava as pesquisas para contribuir para a formulação de um business plan. Depois, veio o Google com sua velocidade. Agora, o ritmo é mais veloz ainda, todo mundo está no mesmo patamar com a IA. Se uma marca convidar uma agência para reunião, os insights podem ser organizados em duas horas. E depois? Os relatórios, sugestões, benchmarks, endereçamentos e outras coisas podem ser feitos pela IA”, diz Meneghati, que assume o GAN em 2025, quando o mandato de Juliana for encerrado.

“Gerenciar uma conta exige um olhar amplo e generalista sobre todas as necessidades dos clientes e, também, da agência. Por isso, temos de abrir o guarda-chuva sempre para que os profissionais de atendimento estejam preparados para o desafio de gerar e ampliar negócios. O Brasil é um país que não oferece capacitação à altura. Mas a tecnologia está contribuindo para que todos tenham acesso à cultura, histórico e demandas de empresas e seus nichos de consumo”, conclui Meneghati.