Gillette aborda masculinidade tóxica em nova campanha

Reprodução/Youtube

Homens são protagonistas de nova campanha da Gillette

A Gillette quer exaltar o que há de melhor em cada homem e, para isso, resolveu lançar esta semana uma campanha que critica a masculinidade tóxica dos homens.

Com criação da Grey de Nova York, o filme da iniciativa, intitulado “The Best Men Can Be” (uma releitura do clássico slogan “The Best a Man Can Get”), propõe uma reflexão dos próprios homens para que haja uma mudança de comportamento.

“Ao nos responsabilizarmos mutuamente, eliminando desculpas por mau comportamento e apoiando uma nova geração trabalhando em prol de seu ‘melhor’, podemos ajudar a criar mudanças positivas que serão importantes nos próximos anos”, disse Gary Coombe, presidente global da P&G na área de higiene.

O trabalho foi embasado em uma série de pesquisas realizadas pela própria P&G em parceria com a Ketchum. Os dados mostraram que homens e mulheres nos Estados Unidos acreditam que quatro atributos definem um “grande homem”: honestidade, integridade moral, trabalho duro e respeito ao próximo.

Como parte da iniciativa, a Gillette prometeu doar US$ 1 milhão por ano nos próximos três anos para organizações sem fins lucrativos dos Estados Unidos que compartilham sua missão de ajudar os homens a serem melhores.

O anúncio foi dirigido por Kim Gehrig, que ficou conhecido por comandar o premiado “Viva La Vulva” (eleita a 8ª melhor campanha de 2018).

Filme recebe críticas

Até o fechamento desta matéria, o vídeo da campanha tinha mais de 237 mil dislikes contra 37 mil likes. Os comentários criticam o tom do anúncio e reclamam de detalhes do filme. “E obviamente todos os homens maus são brancos”, afirma um deles. “Bem, você acabou de perder um cliente”, comenta outro.

Apesar das reclamações, um comentário, este publicado no Facebook, parece resumir bem a repercussão. “Uma salva de palmas para as pessoas nos comentários provando o ponto da Gillette”.

Veja: