Primeiro carro a ser desenvolvido integralmente no Brasil, na base do Centro Tecnológico do Mercosul, em São Paulo, o Agile é a principal aposta mercadológica da General Motors no último trimestre de 2009, que marca o fim do desconto do IPI (Imposto de Produtos Industrializados). O investimento no desenvolvimento do carro foi de R$ 800 milhões. A empresa aguarda uma venda mensal de seis mil unidades do novo modelo.
A novidade do portifólio da montadora chega às 560 concessionárias a partir do próximo dia 19. A apresentação do produto nos canais de mídia começa com a exibição do comercial “É real. É um sonho”, de um minuto de duração, nos intervalos do Fantástico do domingo (11). O executivo Gustavo Colossi, diretor de marketing da GM, afirmou que o comprometimento de GRPs (Gross Rating Points) na primeira fase da campanha chega a 1.400. A campanha foi criada pela McCann Erickson e produzida pela Zeppelin Filmes com locações na cidade de Mendoza, na Argentina.
O filme relata de forma cronológica mudanças ocorridas no mundo nos últimos anos e, na parte final, o carro entra em um túnel com uma luz forte no fundo que representa que ainda há esperança. “Vivemos muitas transformações como a queda do muro de Berlim, a revolução da internet e a mobilidade que a telefonia celular trouxe para as pessoas. O Agile é essa luz no fim do túnel. É um carro ágil, vivo e dinâmico”, relatou Colossi.
Além da campanha publicitária, no domingo (11) será lançado o hot site www.chevrolet/agile.com.br, elaborado pela AG2 sob a liderança do executivo Luciano Almeida, diretor de projetos e inovação da agência, e Kelly Occaso, diretora de operações. O espaço na internet terá novidades como som holofônico, inédito no segmento automobilístico, head trekking e extensão para iPhone.
“É um carro orientado pelo consumidor. Realizamos uma série de pesquisas para detalhar os interesses das pessoas. Sabemos que a imagem da GM é um pouco conservadora, mas com o Agile queremos agregar mais modernidade para atingir um público mais jovem. Por esta razão o planejamento envolveu atributos como design, personalidade, tecnologia, prazer, agilidade, inovação, versatilidade e mobilidade. O Agile é o primeiro lançamento da plataforma Viva e os filhotes dessa família chegarão ao mercado no terceiro trimestre de 2010. Ele é o novo ícone da Chevrole”, explicou Colossi.
Além dos aspectos tecnológicos como air bag duplo, bancos e volante ajustáveis, GPS, bluetooth, RDS (Radio Data System0, entrada USB e 27 porta objetos, por exemplo, o Agile tem uma proposta interna de design que faz remissão para o legendário Chevrolet Corvette C1 lançado pela GM nos Estados Unidos em 1953: o lado do motorista contempla aspectos mais técnicos enquanto o do passageiro o lazer, mas conectados pelo desenho do painel superior.
“O Chevrolet Agile vai além de um hatchback tradicional. Nossa tarefa foi de trazer um carro que criasse um novo referencial no segmento. Design arrojado é fundamental, assim como espaço interno e um aspecto de crossover, um seja um carro que transpire versatilidade e que consiga atrair vários perfis, desde o urbano até o esportista ou aquele cliente que adora o campo”, destacou Carlos Barba, diretor geral de design da GM do Brasil.
Barba e sua equipe também elevaram a altura do Agile em pelo menos cinco centímetros para atender padrão de tamanho dos brasileiros que vem se elevando nos últimos anos. A inspiração da parte externa do veículo vem do tema “Flying sail” já que o contorno lateral lembra a vela de um barco. Estes elementos fazem com que o Agile tenha um perfil elegante e dinämico”, frisou Barba. O preço do Agile varia R$ 37 mil a R$ 46 mil.
O presidente da GM para o Brasil e países do Mercosul, Jaime Ardila, confirmou que os investimentos no País até 2012 serão de R$ 5 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão já realizados este ano. O fim da redução do IPI, na sua avaliação, vai diminuir o volume de vendas entre outubro e dezembro.
“Tivemos dois recordes históricos, o primeiro em junho com 58.636 e em setembro com 61.893 unidades comercializadas. O ritmo vai diminuir, mas acredito que toda a indústria pode fechar 2010 com mais de 3,2 milhões de carros, caminhões e ônibus vendidos. Para suprir a ausência do IPI acreditamos em juros menores na concessão de crédito. Aproveitamos o marco legal do governo brasileiro e temos um estoque de oito mil unidades com nota fiscal de 30 de outubro. Nossas concessionárias vão repassar esse benefício para os clientes”, disse Ardila.
Ardila acrescenta que a crise da GM nos EUA foi motivo de temor, mas uma surpresa estava reservada para a operação brasileira.”O consumidor do País não deixou-se afetar por esse problema. Confiou na marca e adquiriu nossos produtos. Somos a 8ª marca mais valiosa do mercado. Ter uma marca consistente é essencial; é o nosso maior ativo”, finalizou.
por Paulo Macedo, de Mendoza, Argentina
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