O maior mercado mundial de Internet em número de usuários pode ficar sem o Google. O gigante site de buscas fez a ameaça em meio a crescentes tensões provocadas pela censura do país, que exige que empresas de internet acatem rígidas regras em relação ao conteúdo disponibilizado na web.
A China conta com mais de 350 milhões de internautas e um mercado de buscas online com movimento anual de mais de US$ 1 bilhão.
Os assuntos que não podem ser discutidos no país na Internet vão desde a independência do Tibete ao proscrito movimento religioso Falun Gong.
O fato mais recente que ocorreu no país, e que teria irritado o Google, foi a descoberta de um sofisticado ataque às contas de email de ativistas dos direitos humanos na China que usam o serviço Gmail, pertencente ao Google, e que mais de 20 outras empresas haviam sofrido ataques semelhantes.
“Essas ataques e a vigilância descoberta, combinados às tentativas de limitar ainda mais a liberdade de expressão na Web, nos últimos 12 meses, nos levam a concluir que devemos revisar a viabilidade de manter operações na China”, anunciou em comunicado o vice-presidente jurídico do Google, David Drummond.
Com informações da Reuters.
