Google derrubou 2,7 bilhões de anúncios nocivos em 2019

O Google removeu mais de 2,7 bilhões de anúncios irregulares em 2019. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (30) em post no blog da empresa assinado por Scott Spencer, vice-presidente de gestão de produtos de anúncios do Google.

“Em 2019, bloqueamos e removemos 2,7 bilhões de anúncios ruins, ou seja, mais de 5.000 anúncios ruins por minuto. Também suspendemos quase um milhão de contas de anunciantes por violações de políticas”, disse.

Entre os publishers, o Google encerrou mais de 1,2 milhão de contas e removeu anúncios de mais de 21 milhões de páginas da web que violaram as políticas da plataforma.

No mesmo post, o VP destaca os esforços do Google em meio à pandemia da Covid-19. “Desde o início do surto, monitoramos de perto o comportamento do anunciante para proteger os usuários de anúncios que desejam tirar vantagem da crise”, afirma Spencer.

“Conforme a situação evoluiu, vimos um aumento acentuado em anúncios fraudulentos para produtos sob demanda, como máscaras faciais. Esses anúncios promoveram produtos listados significativamente acima do preço de mercado, deturparam a qualidade do produto para induzir as pessoas a fazer uma compra ou foram colocados por comerciantes que nunca atenderam aos pedidos”, revela o VP.

O executivo afirma que o Google tem uma força-tarefa dedicada à Covid-19 que trabalha 24 horas por dia. “Eles criaram novas tecnologias de detecção e também aprimoraram nossos sistemas de imposição existentes para impedir maus atores. Esses esforços combinados estão funcionando. Nos últimos meses, bloqueamos e removemos dezenas de milhões de anúncios relacionados ao coronavírus por violações de políticas, incluindo aumento de preços, capitalização da escassez global de suprimentos médicos, alegações enganosas sobre curas e promoção de benefícios de desemprego ilegítimos”, destaca Spencer.

Há também uma ajuda na outra ponta. O executivo afirma que ajudou ONGs, governos, hospitais e prestadores de serviço a veicularem anúncios de interesses públicos. Leia o post completo aqui.