Google inicia testes do Bard, chatbot que concorrerá com o da Microsoft

Segundo o CEO da big tech, ferramenta deverá estar disponível nas próximas semanas

Em uma 'resposta' relativamente rápida à Microsoft, o Google anunciou que já começou o período de testes fechados de seu chatbot, batizado de Bard. Em comunicado divulgado pela big tech, o CEO Sundar Pichai disse que a ferramenta deverá estar disponível nas próximas semanas.  

O Bard, como o próprio Google escreveu, é um “serviço de conversação que utiliza inteligência artificial”. Com isso, a ferramenta – que concorrerá com o ChatGPT – conseguirá responder perguntas dos usuários na busca, além de conversar.

O Google também disse que o chatbot ajudará a explicar, por exemplo, as novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb, da Nasa, a uma criança de 9 anos.

Tudo isso é possível por conta da ferramenta chamada de LaMDA, semelhante aos modelos de linguagem GPT. A diferença, no entanto, é que ela consegue obter informações da internet mais atualizadas, ao tempo em que o OpenAI, da Microsoft, está limitado até 2021.

ChatGPT
O ChatGPT foi criado pela Open AI e apresentado no fim do ano passado. Ele é um algoritmo que se baseia na inteligência artificial. O chatbot teve a sua arquitetura baseada em uma rede neural chamada Transformer, projetada para trabalhar com textos.

Em menos de um mês após seu lançamento, no fim de 2022, o Chat GPT já recebeu investimento de US$ 10 bilhões da Microsoft. E também de fundos. Já há sinalização de que o ChatGPT entre na fase 4 no segundo semestre deste ano.

O PROPMARK ouviu, recentemente, especialistas a fim de saber como o ChatGPT – e outras plataformas de IA – poderão afetar o trabalho da comunicação como um todo. Na matéria, Alex Winetzki, CEO da Woopi e diretor de P&D do Grupo Stefanini, disse que o ChatGPT tem a pretensão de imitar a inteligência humana, mas tem algo que os robôs não conseguem contemplar: a consciência.

“A IA Generativa já dá mostras de como vai mudar o mundo. Ela avança sobre o território que sempre achamos que estava além da fronteira das máquinas: a criatividade humana. Dall-e, Stable Difusion, ChatGPT e outras muitas tecnologias que vieram à luz nos últimos meses de 2022 mostram que robôs agora sabem criar tão bem ou melhor que a maioria dos humanos”, pondera o executivo da Woopi.

(Crédito: Mitchell Luo na Unsplash)