Para ajudar as vítimas do terremoto no Japão a encontrar parentes e conhecidos, o Google lançou uma versão especial de seu serviço Person Finder, um buscador de pessoas (O endereço é http://japan.person-finder.appspot.com/?small=yes). O site funciona como um diretório e mural em que pessoas podem postar mensagens de que estão bem ou encontrar pessoas. Pode ser embedado em outros sites e em redes sociais para conquistar o maior alcance possível. Também há informações atualizadas permanentemente sobre a tragédia no site http://www.google.com/crisisresponse/japanquake2011.html. O sistema demonstrou sua eficácia a partir do bloqueio de linhas telefônicas após tragédias, cortando o contato direto entre pessoas. Nas primeiras horas de funcionamento do serviço, houve registro de mais de 4 mil conexões. Não se sabe ainda a extensão do desastre no Japão, mas é provável que milhares de pessoas fiquem desabrigadas ou necessitem de ajuda para encontrar parentes. O Person Finder foi criado para ajudar a resolver um problema freqüente após grandes catástrofes, quando várias agências, ONGs e serviços de informações passam a recolher e prestar informações sobre vítimas de maneira desordenada. O serviço já foi utilizado no recente terremoto na Nova Zelândia. Mas foi usado pela primeira vez no terremoto do Haiti em janeiro de 2010, já com aprimoramentos a partir da experiência com o furacão Katrina, em Nova Orleans. De acordo com o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS), este vem a ser maior terremoto já registrado no Japão e o 7° maior da história mundial. O tremor ocorreu às 14h46 do horário local (2h46 de Brasília) e teve epicentro no Oceano Pacífico, a 160 quilômetros da costa. Na quarta-feira, um tremor de 7,3 foi registrado na mesma área.Os endereços do Twitter do @google and @googlemaps estão divulgando informações sobre o progresso da Tsunami e os links do Google Maps estão mostrando as regiões onde ela pode chegar. A divisão YouTube do Google também está coletando a partir do CitizenTube (http://www.youtube.com/citizentube) vídeos de cidadãos comuns registrando a tragédia. Por Claudia Penteado
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