Grey apresenta estudo que define perfis de beleza da brasileira

“Beauty 4U” (Beauty for You) é o mais novo estudo de segmentação sobre a relação da mulher com a beleza no Brasil, que acaba de ser lançado pelo escritório brasileiro da Grey, durante mais uma edição do Grey Talks. Conduzido e apresentado por Sumara Osório, diretora geral de planejamento da agência, Janaína Luna, diretora de atendimento, e Walter Longo, VP e mentor de estratégia do Grupo Newcomm, a pesquisa revela para o mercado quatro perfis femininos, batizados com nomes de peças de roupas: as leather pants, ripped pants, jeans pants e legging pants.

Segundo a pesquisa, esse quadrante representa mais que perfis, mas também valores femininos. No caso das ripped, são mulheres cuja visão de beleza tem a ver com autenticidade. Já para as jeans, beleza é conforto e para as legging, controle do próprio corpo. Por fim, as leather são as mulheres mais exigentes com relação à beleza, algo associado à exuberância.

“Beauty 4U” revela que a maioria das mulheres brasileiras tem o perfil jeans (46%), seguidas pelo estilo legging (24%), leather (16%) e ripped (14%).

Realizado por meio de pesquisa quantitativa e qualitativa com mais de duas mil mulheres de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Brasília, de 18 a 45 anos de idade, o estudo é resultado de aproximadamente cinco meses de trabalho e nasceu de uma necessidade e desejo da Grey, responsável por algumas contas do segmento de beleza, como Pantene e Wella, de se aprofundar no tema.

Walter Longo, VP e mentor de estratégia do Grupo Newcomm

“Tudo que a gente tem visto recentemente sobre o assunto beleza é sobre como as mulheres se comportam, quais são os hábitos delas, como, de alguma forma, elas consomem produtos de beleza. O que a gente quis foi ir um pouco além e como encontrar padrões e perfis que possam trazer aprendizados hoje e sempre”, comentou Longo. “O que a gente sente é que além de estudar comportamentos e hábitos, é preciso estudar valores. São os valores que vão determinar os hábitos e comportamento. Se a gente não estudar os valores, nós vamos ter uma visão apenas superficial da relação da mulher com a beleza”, complementou o executivo.

Segundo Longo, o estudo utilizou uma metodologia própria e reaplicável, o que permite utilizá-lo no contexto de qualquer marca ou produto. “Com isso a gente pode, com muito pouco esforço e muita velocidade, entender a relação da mulher com aquele produto, ou os valores que unem a relação dela com determinada marca”, explicou.