Grupo Estado confirma fim do Jornal da Tarde
Depois de diversas especulações sobre o possível fim do Jornal da Tarde e a declaração de que seu futuro estava sendo repensado (leia mais aqui), o Grupo Estado confirma nesta segunda-feira (29) o fim da circulação do título publicado desde janeiro de 1966. Segundo comunicado, o veículo “deixará de circular por uma decisão empresarial, tomada para o aprimoramento do foco estratégico do Grupo Estado”.
A carta cita ainda que “a determinação leva em conta o objetivo de investir na marca Estadão com uma estratégia multiplataforma integrada (papel, digital, áudio, vídeo e mobile), para levar maior volume de conteúdo a mais leitores, sem barreira de distância e custos de distribuição”. A última edição a ser produzida e chegar ao público será a desta quarta-feira (31). “Hoje, o meio jornal é a segunda mídia mais importante para a publicidade, com o dobro de participação do terceiro colocado. Daí a estratégia de focar no Estadão, principal marca do Grupo, e de investir em uma plataforma digital mais robusta e avançada”, declara Francisco Mesquita Neto, diretor-presidente do Grupo Estado, no comunicado.
O Grupo Estado manterá o Jornal do Carro, que classifica como o “maior sucesso editorial do mercado de automóveis”, que passa a ser encartado no Estadão a partir de 7 de novembro, assumindo a marca dos Classificados de Autos do Estadão também às quintas, sábados e domingos. O suplemento ganhará ainda um portal de conteúdo, com dicas de compras e tabela de preços, tornando-se uma plataforma multimídia de alcance nacional ao englobar também eventos, revistas sazonais e o já existente programa de rádio transmitido aos sábados na Estadão ESPN.
“O Grupo Estado agradece aos leitores do Jornal da Tarde por todos os anos de convivência, aos anunciantes, pelo apoio com que sempre nos prestigiaram, e a todos os profissionais que participaram dessa história: jornalistas, colunistas, publicitários, equipe de arte, integrantes das áreas comercial e administrativa, e das áreas de produção e distribuição”, finaliza Mesquita Neto.