ID&T abre escritório no Brasil

A holandesa ID&T, fundada em 1992 e responsável pela organização de festivais de música eletrônica ao redor do mundo, anuncia sua chegada ao Brasil por meio da criação da ID&T Brasil. A nova empresa, que promoverá os principais festivais do portfólio da ID&T, é fruto da parceria de quatro anos com a Playcorp, agência que atua há 28 anos na criação e organização de eventos e ações promocionais.

“Trabalhamos com a Playcorp durante as quatro edições do festival Skol Sensation e, com o enorme sucesso do projeto – hoje a edição de São Paulo é a maior do mundo, com 42 mil pessoas –, achamos que era a hora de dar um passo a mais”, afirma o gerente geral da ID&T Brasil, Maurício Soares, que define o país como “um lugar onde há uma grande valorização da música e da cultura jovem”. “O Brasil é atraente não só do ponto de vista econômico, mas também do comportamental”, acrescenta.

A empresa trará ao Brasil importantes festivais internacionais, como o Mysteryland, já confirmado para 2013, e o evento urbano indoor Dirty Dutch, ainda sem data definida. Porém, segundo o executivo, a ID&T Brasil pretende ter um campo de atuação amplo, não restrito apenas à promoção de festivais. “Realizaremos uma série de ações paralelas de voluntariado voltadas à preservação do meio ambiente, a fim de conscientizar os jovens sobre a importância de atuar em prol de uma sociedade melhor”, diz.

Entre os destaques está o lançamento do Nachtlab (“laboratório da noite”), organização privada independente com sede em São Paulo que tem como objetivo promover a cultura noturna e incentivar a troca de experiências no universo musical. “O Nachtlab funcionará como uma grande incubadora criativa, que hospedará em seu espaço empresas ligadas ao universo da música eletrônica. A ideia é dar oportunidade para que essas empresas mostrem seu trabalho, estimulando o surgimento de novos talentos no mercado”, explica Soares.

Para 2012, a ID&T Brasil deve contar com investimentos na ordem de R$ 40 milhões. A empresa chega ao país em um momento promissor para o mercado de eventos. Somente em 2011, o Brasil recebeu mais de 500 apresentações de bandas, cantores e grupos internacionais – um aumento de 116% em relação a 2010.