Ideias que se movem
Na logomarca da agência percebe-se o número formando o contorno das letras “i” e “l”. É um conteúdo apropriado para uma agência que integra o grupo de cerca de 50 empresas reunidas em torno da marca Samsung, nada menos que a maior anunciante do mundo.
A origem dentro de um grupo que nasceu e cresce em torno de tecnologia deu à Cheil o DNA de inovação, baseada em ideias que, como a própria apresentação da agência em seu site diz: “usam a tecnologia para mover consumidores, clientes e o mundo”.
Evandro Guimarães, que comanda as operações da Cheil no Brasil, explica o modelo de funcionamento da agência em todos os lugares que opera, e como funciona a relação com a Samsung. “Nosso modelo é baseado na expertise de, mais do que vender inovação, sermos especialistas em inovar na área de vender. Trazemos esse DNA da nossa marca líder. Normalmente, quando a Samsung expande geograficamente para um território, a área de marketing é sempre apoiada pela Cheil. Para dar dar um exemplo, recentemente, aqui na América Latina, abrimos um escritório na Argentina, assim que a Samsung passou a ter representação própria lá. Mas, assim que toma corpo, a operação fica independente. Depois que estiver consolidada, nós passamos a oferecer a operação também para outros clientes locais.”
Guimarães resume: “Então é assim que funciona. A gente tem uma operação com a Samsung não necessariamente exclusiva, mas que no início serve como modelo para solidificar a operação da agência, mas independente de sermos exclusivos da Samsung. Nós, aqui no Brasil, por exemplo, concorremos com outras agências. E até por isso o nosso nível de qualidade é muito bom, porque competimos com outros players fortes. Mas possso garantir que temos um nível de entrega muito alto. E até por isso não devemos ser confundidos com uma ‘house’. Porque somos independentes e temos de conquistar cada projeto com muita dedicação.
Entrevista com Evandro Guimarães
“Os clientes querem
trabalhar cada vez mais com tecnologia criativa”
Há quanto tempo a agência esta no Brasil?
A Cheil já está no Brasil há mais de 15 anos. Quase 16.
Ela veio para cá junto com a Samsung, certo?
Isso. A gente, na verdade, tem um modelo de operação que é muito alinhado, ao menos no início, com a Samsung. E, só para você saber, a Cheil é uma empresa que faz parte da holding da Samsung. A Samsung tem mais de 50 empresas no mundo e são empresas nas mais diversas áreas. Tem a empresa de eletrônicos, que é a área principal, mas produz semicondutores, tem banco, parque de diversões, construtora…
Tem um nome em coreano para este tipo de conglomerado, não é?
É, eu não sei a pronúncia exata. Mas se escreve chaebols. São conglomerados de multiempresas, como no caso da Samsung, que ainda é bem familiar. Na Ásia tem muito disso. E no caso da Coreia, especialmente, depois das guerras pelas quais o país passou (Segunda Guerra Mudial e Guerra da Coreia), esses grandes grupos familiares começaram a ocupar um papel proeminente na economia para ajudar a reconstruir o país. E aí a Samsung teve um papel fundamental, que ajudou muito no pós-guerra na reconstrução do país. E a Cheil é uma das 50 empresas que estão dentro do grupo.
Só abrindo um parêntesis, o modelo da Cheil não é assim algo parecido com o que aqui no Brasil a gente conhece como house?
Não, apesar de lembrar, é bem diferente.
Ela é autônoma embora pertença a um grupo, é isso?
Isso. A gente atende outros clientes. Hoje, além da Samsung, trabalhamos com a TAP – a companhia aérea portuguesa de aviação – e com a Greenpeople, marca de sucos prensados a frio. E atendemos o Fortnite, famoso jogo da Epic Games.
Eu tenho um filho que é viciado nesse jogo.
A Cheil está desde julho trabalhando com eles. Estamos muito fortes nesse mercado de games, que é um DNA nosso também. A gente tem, inclusive, uma área com games specialities, somos muito focados nesse mercado, que é muito competitivo e tem crescido demais. Além disso, temos feito também trabalhos para Fast Shop.
Itaú também?
O Itaú, na verdade, atendíamos a parte de IBTL.
Quem mais?
Atendemos a área de eventos e ativação da Ambev. Estamos agora também fazendo um projeto para a Henkel, para a linha de produtos de escritório. Enfim, estamos num momento de crescer, então esse modelo da Cheil, quando você me pergunta de house, ele não é house, mas ele se inicia com uma relação de desenvolvimento a partir da Samsung, pela relação com o grupo, e depois se expande. E que é um modelo que muitas das outras grandes agências têm procurado imitar, até porque é muito inteligente. Porque hoje, eu vejo que o mercado voltou para um modelo que eu chamo de one stop shop, que é o de uma porta só. O cliente está buscando muito mais um modelo de agência que tenha um trabalho mais integrado. Porque vivemos muito nos últimos anos uma fragmentação excessiva, na minha opinião, de serviço. Então você tinha a agência especialista de CRM, a especialista do social, a especialista do marketing, a especialista em live marketing etc… e aí você acabou criando uma demanda excessiva para clientes em termos de pontos de contato, essa coisa da jornada do consumidor se expandiu a um limite extremo. Você criou uma esquizofrenia em relação a “tenho de estar em todos os lados em todos os momentos pra todo mundo”, “tenho de ser especialista em tudo.” E as verbas deram uma encolhida, os clientes começaram a ver que não dava para pagar todo mundo para ser especialista em tudo, a toda hora. As mensagens começaram a ficar um pouco esquizofrênicas e eu acho que muita gente acabou perdendo um pouco da essência e da qualidade de como se comunicar com o consumidor. No fundo, acho que o que os clientes querem é cada vez mais trabalhar com tecnologia – tecnologia criativa – e falar com um ponto de contato que consiga, da melhor forma possível, equacionar essa jornada e não falar de forma fragmentada.
Então, eu vejo hoje que grandes grupos que têm grandes clientes na mão, como é o caso da Samsung ou outros grandes anunciantes, têm montado estruturas exclusivas para os seus anunciantes pegando os melhores de suas agências. Isso tudo a Cheil faz há mais de 40 anos. Aqui eu tenho tudo em serviço especializado em Samsung, para Samsung e eu faço o que eles precisam. Assim construímos o maior anunciante do mundo. E que se tornou por isso uma das marcas mais lembradas em todo o mundo, atrás só das americanas de tecnologia Facebook e Google – a Samsung é a primeira marca não americana que está na lista das mais lembradas. Então esse modelo, que é o one stop shop, é o modelo da integração, de como eu conecto essa jornada do consumidor da melhor forma para o cliente. A agência que faz de forma integrada tudo que atende da melhor forma na necessidade que você tem, todo tipo de serviço que você possa integrar sempre com muita tecnologia e criatividade é o modelo que eu entendo que é o vencedor e acho que o mercado agora percebeu isso e passou a seguir. E quando eu vejo essas propostas novas surgindo de “montei um tipo tal…”, “uma agência juntou com a outra” para fazer e atender tal cliente, o que é isto? É a questão da customização de um serviço melhor para aquele determinado cliente. Com base no quê? Com base na excelência de serviço. Que é uma coisa que eu, modéstia à parte, acho que a gente já presta há muitos anos. Então acho que é isso, estou trabalhando na Cheil há seis anos e posso falar com muito orgulho que em seis anos crescemos sete vezes.
Quer dizer, foi contra a maré da crise.
Muito. Esse é o dado mais importante que eu posso te dar aqui. Crescemos sete vezes em seis anos. Porque apostamos muito nisso, nessa solidificação cada vez maior. Expandimos todo tipo de serviço que foi possível, que tivesse necessidade, que a Samsung pudesse utilizar. Então hoje temos todo tipo de serviço que eles possam ter, de data marketing a evento para quatro mil pessoas. Treinamento de promotor no ponto de venda a patrocínio de TV. Enfim, temos tudo conectado.
Esse time é exclusivo Samsung?
Na verdade a agência foi se expandindo até um determinado momento com foco na Samsung. Nos últimos seis anos, talvez uns 4 e meio tenham sido assim. Somos bons em disciplinas de serviços individuais. Então, se a Ambev quiser fazer comigo só um evento, eu entrego o melhor evento possível. Mas se algum cliente quiser me dar a conta inteira, com todas as áreas, melhor ainda. Então eu falo que sou excepcional individualmente, mas sou ainda melhor se eu puder fazer tudo junto. E é isso que eu tenho feito para conquistar mais contas. Então agora estamos participando de uma série de concorrências e aí, o que eu queria inclusive comentar para o mercado, é exatamente isso. Porque muita gente me pergunta: “mas você pode trabalhar para outros clientes?”
É aquela história da house, né?
E hoje o que eu quero dizer para o mercado é: posso sim! A Cheil está open for business. Eu estou aberto a negócios. Eu sou uma agência competitiva, eu tenho um trabalho de qualidade e se a gente fez todo esse trabalho para a Samsung, o maior anunciante do mundo, eu também posso fazer para um outro anunciante. Nós não temos ainda um portfólio tão grande, mas estamos sempre dispostos a entregar um trabalho de excelente qualidade para o mercado. Então, hoje, estamos abertos a negócios.
Você tem todo um know-how que vem desse trabalho com a Samsung e…
E focado em tecnologia! Focado no que o mercado precisa, que são dados, varejo, mobile, games, coisas que, naturalmente, outras agências grandes talvez não tenham tanta apetite em fazer. Gostamos de tecnologia. Tecnologia, dados, digital…
Tanto que vocês falam que são um great team of technology.
Exatamente, usamos esse termo de great technology. E por causa disso estamos num momento muito bom de crescimento. Eu acho que essas sete crescidas em seis anos foram basicamente muito fortes dentro da própria Samsung. E o próximo passo, agora, é oferecer isso para o próprio mercado. Estamos abertos para oferecer essa excelência a novos clientes.
Como eu estava dizendo, você tem todo um know-how do maior anunciante do mundo. E é isso o que você tem para oferecer para os outros clientes?
É. E e eu digo muito assim, vivemos de tecnologia há mais de 40 anos. E agora está todo mundo atrás dessa coisa da busca “do que é que eu faço” e nós temos isso no nosso DNA. Então eu acho que estamos muito fortes e competitivos para crescer em uma escalada maior, com um portfólio maior de clientes. É o que eu estou buscando. E não estamos muito preocupados, nesse momento, com o tamanho de projeto, mas sim em ter maior visibilidade e mais ampliação de portfólio.
Os pontos fortes vêm da tecnologia. Mas você não falou de varejo, né? A Samsung é uma empresa para quem, obviamente, o varejo é muito importante. Vocês têm esse DNA de varejo também?
Sim, nossa equipe de retail aqui tem cerca de 80 pessoas. E é uma equipe que faz desde treinamento até desenvolvimento de mobiliário de loja, faz todo o controle de previsibilidade de marketing share. Nós conseguimos, inclusive, auferir o share antes dele ser divulgado, por exemplo, pela Nielsen ou GFK, que demoram, às vezes, três semanas para entregar ao cliente. Nós desenvolvemos uma ferramenta de regressão matemática a partir de dados de pontos de venda, dos mais de 200 dados que influenciam a venda, e conseguimos, com isso, mais de 90% de acuracidade.
Essa é uma ferramenta desenvolvida pela Cheil?
Sim.
Explica um pouco mais.
Por exemplo, desenvolvemos e conseguimos prever, com regressão matemática, o share antes de a Nielsen divulgar. Então, quando vai caindo o share, a partir da nossa ferramenta, avisamos nosso cliente primeiro. E isso diariamente. Aí, alertamos, “olha, esta caindo muito o movimento dessa loja aí”. Então o cliente consegue, antes de ter o problema efetivo, corrigir a rota. E, assim, toda nossa área de retail trabalha muito com essa coisa de consultoria, de inteligência, não é só a parte prática de fazer material e entregar lá.
E são lojas do Brasil inteiro?
Trabalhamos com 1.200 pontos de venda. E é algo que começou
aqui no Brasil e depois foi para o mundo todo, virou um bench-
marking mundial. Então, a gente tem uma área de retail que é fantástica. E as
outras agências não têm isso, não têm essa inteligência. Aqui no Brasil o
retail ainda é muito ligado a fazer material.
Com essa ferramenta de uso intensivo de tecnologia, vocês prestam uma espécie de consultoria para o cliente, é isso?
Isso. Outro exemplo, trabalhamos muito com dados, com plataforma. Em 2018, foi o primeiro ano que conseguiu-se vender, ou melhor, diminuir a queda de vendas de TV após Copa do Mundo. A área de TV sempre caia muito no pós-Copa.
Tradicionalmente as vendas de TV desabam depois da Copa, a Cheil conseguiu reverter isso?
Foi asim: começamos a encarar o desafio de fazer a migração de todos os dados de venda para uma plataforma única, que é uma plataforma mundial de gestão de dados. Eram dados desde o celular, o aplicativo do celular, dados do saque, do ponto de venda, do lojista, foi um superdesafio organizar tudo isso. Escalamos uma equipe enorme. E aí esse case pós-Copa do Mundo foi muito interessante. Revertemos a baixa em agosto, setembro, logo após a Copa. Como? Identificamos, através de todos aqueles dados, que existe um público consumidor com uma característica em comum: não gostam de futebol, não assistem Copa, campeonatos, nunca. Eles gostam de ver filme, shows de música, vôlei ou outro esporte, mas futebol não querem nem saber.
Mas foi algo significativo?
Foi um número bem significativo mapeado de pessoas que não
assistiam futebol. E esse público não tinha uma oferta específica, tão boa
quanto as voltadas para os torcedores da Copa. Então fizemos uma parceria com o
Netflix, com a NET conteúdo, para oferecer a esse consumidor o mesmo preço
competitivo de antes da Copa, junto com uma proposta de conteúdo adicional. E a
campanha dizia: ‘finalmente chegou a melhor época para você comprar uma TV
Samsung’. E assim conseguimos reverter as vendas, identificando uma tendência
de comportamento de um público que realmente não comprou TV
antes por não gostar de futebol. Mandávamos mensagem específica para um
consumidor específico. E revertermos uma queda de vendas usando data base.
Então, tem uma série de coisas não tradicionais de publicidade que a gente
pensa com dado, com criatividade,
buscando soluções de negócio de forma criativa usando as formas não
tradicionais que as outras agências costumam usar. Outro exemplo é que
identificamos essa questão dos games e trouxemos o Bernardo, que é um cara
que tem uma forte ligação com o mercado
de games, já trabalhou em empresas ligadas ao universo de games e nós, até pela
própria parceria que temos com a Samsung, que também está dentro do mercado de
games, vimos que esse é um mercado que está demandando muito. E aí criamos
nossa área especializada em games para poder trabalhar tanto com a Samsung
quanto com outros anunciantes. E começamos a fazer uma prospecção maior e
ganhou a concorrência do Fortnite, que é o maior jogo hoje do mundo.
É uma febre com a molecada.
É uma febre. E a gente está trabalhando direto com a Epic Games. Os escritórios deles ficam lá nos Estados Unidos. Inclusive tivemos um case bem interessante na BGS, que é a maior feira de games aqui do Brasil.
Como foi?
Desenvolvemos um jogo que se chama modo creative, que você joga com seus amigos. Você põe um deles para jogar e caem lá todos eles, e o objetivo do jogo é um matar o outro até se chegar ao vencedor. Aí tivemos a seguinte ideia: criamos o próprio mapa do jogo, que foi montado no stand da última BGS (ver matéria nesta edição). Foi um jeito de trazer para o jogo quem não pôde comparecer à feira. Essas ideias vamos usar com os fãs do Fortnite também. Tivemos outro exemplo, que foi uma ação com a Fast Shop para agilizar em vendas com o diferenciador chamado “Pai também joga”. Fizemos uma ativação com os pais junto com a Fast Shop. Tivemos também uma ação com a Samsung e o time do Flamengo de eSports. Teve inclusive filme de TV com o time de monitores da Samsung, que patrocina a equipe do Flamengo, que é uma equipe importante do Brasil de League of Legends.
Que jogo é esse?
League of Legends é um jogo mais para adultos. Eles chamam de
LoL, é para adulto porque é de tiro e arma. Tem sniper e joga-se em equipe de
quatro jogadores. E o Flamengo tem a principal equipe do Brasil, inclusive
disputaram recentemente o campeonato mundial na Europa. A Samsung patrocina
eles, e fizemos um comercial com o time de monitores. Porque
o monitor da Samsung para o jogo tem uma funcionalidade especial, ele aumenta
20% a mais o campo de visão do jogo. Ele tem uma aba na tela em que você
consegue ver mais o campo do jogo. Então, para o cara que é profissional, tem
uma vantagem competitiva porque ele consegue ver mais do lado do canto para
acertar o adversário. É realmente feito para quem é profissional.
Serve para qualquer TV ou para uma específica?
Para monitor de game. É um monitor mais ovalado, custa um pouco mais, mas vem com essa vantagem competitiva que é o fato de com ele se vê um canto a mais, que o outro cara, na casa dele, não vê. Então, enfim, temos várias iniciativas relacionadas com games.
Qual é o tamanho da Cheil hoje no Brasil? Quantos funcionários tem?
Cerca de 220 fixos e, com colaboradores esporádicos, chegamos a 240.
Aqui no Brasil só tem essa sede, em São Paulo?
Sim. São três andares e meio que ocupamos aqui na Vila Olímpia.
Para finalizar a nossa conversa, qual o seu último recado?
Os coreanos têm uma coisa assim: eles falam que um dragão nasce do vapor, porque para eles o dragão é o animal mais sagrado, mais desenvolvido, mais complexo. Eles dizem que nascem do vapor porque o vapor é só água. Eles acham que a oportunidade nasce onde não tem nada. Eles acreditam muito na coisa da resiliência, do espírito ser incansável. Então, tem muito essa coisa de insistir, insistir, insistir. Por isso, nós, da Cheil, temos essa pegada de estar sempre tentando, de nunca desistir.
CASES:
Casa Conectada
Imagine ganhar minutos importantes do seu descanso em casa sem se preocupar com a secagem das suas roupas? Basta usar o aplicativo SmartThings e programar a sua lava e seca enquanto você está de saída do trabalho. Ou que tal sair do parque em um dia quente e chegar em casa já com o ar-condicionado ligado? Esse conceito de moradia, conhecido como Casa Conectada ou Smart House, envolve o uso da tecnologia para garantir mais conforto, segurança e praticidade aos consumidores. Os dispositivos são conectados à Internet e podem ser controlados à distância pelos smartphones.
No Brasil, a Samsung tem sido pioneira em disponibilizar aos consumidores um ecossistema de produtos que podem conversar entre si, controlados pelo aplicativo SmartThings, que conecta os dispositivos com mais rapidez e facilidade. Entretanto, um dos desafios da marca era anunciar esse ecossistema de seus produtos de forma que o consumidor entendesse a interação entre eles e a funcionalidade resultante dessa conexão.
A partir dessa constatação, o projeto “Casa Conectada” da área de Retail da Cheil nasce como uma das estratégias elaboradas para vencer este desafio, tendo como objetivo principal encaminhar as vendas não apenas para uma categoria de produtos, mas sim para todas elas, deixando claro que a tecnologia é a maior força da Samsung. Para isso, a ideia do projeto consiste no desenvolvimento de uma estrutura dentro de lojas revendedoras da marca, um espaço recordando uma casa com diferentes cômodos e produtos Samsung conectando cada um desses ambientes, com a presença de promotores altamente treinados para mostrar cada interação através da experiência do produto em uma demonstração em tempo real.
Como alguns dos resultados, há a confirmação por parte dos promotores da Samsung do aumento de 30% no tempo que os clientes gastaram na loja e um crescimento de 12% nas vendas vinculadas. Além disso, o “Casa Conectada” da Samsung foi um dos vencedores do POPAI Brasil 2019, premiação que reconhece os projetos mais originais e eficazes de arquitetura comercial, visual merchandising, comunicação visual, displays e materiais de comunicação no Ponto de Venda. O case levou ouro na categoria Projetos para Design e Arquitetura de Loja: Compact Stores, e o troféu Índio da categoria Store Design do Ano.
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Cheil Brasil estende experiência real na BGS para virtual no Fortnite
Estande da Epic Game é recriada no ambiente virtual in-game, dando aos jogadores novo mapa e diferentes desafios
Para estender a experiência de quem compareceu à Brasil Game Show (09 a 13 de outubro, no Expo Center Norte em São Paulo) e, ao mesmo tempo, levar o evento para quem não pôde estar pessoalmente na feira, a Cheil Brasil, convidou Alan “Shinohara” Garcia, vencedor do Concurso de Criadores – Modo por Tempo Limitado (MTL) do Fortnite, para criar um mapa dentro do jogo que funciona como uma exata reprodução do estande da Epic Games na maior feira de games do país, e está disponível para qualquer jogador que quiser acessar.
Recriar o espaço físico do estande, concebido pela oito.agency não foi o desafio para Shinohara, que já tem prática com o mecanismo de construção do jogo. Ele ganhou notoriedade nas últimas semanas dentro da comunidade de Fortnite por ter sido vencedor do MTL, com a idealização e montagem do mapa Knock Town, ou Cidade da Repulsão, que ficou disponível para acesso nos servidores temporariamente e fez grande sucesso entre os jogadores.
Ele comenta, no entanto, que o processo criativo para pensar na jogabilidade do mapa não tem uma fórmula exata, depende de tentativas e acertos e está entre os principais desafios: “Eu sempre testo várias coisas antes de chegar em um resultado agradável e sempre procuro criar experiências novas em cada mapa que faço”, afirma. Por isso, Alan esteve sempre em contato com a equipe da Epic Games, para entender como poderia trazer para o estande virtual características que também estivessem representadas na vida real. “Toda essa proximidade e incentivo da desenvolvedora fazem com que eu e outros criadores continuem fazendo conteúdo sobre o jogo”, destaca.
“A ideia de trazer o estande real para dentro do game traz para jogadores de todo o país a chance de participar da experiência da BGS. Além disso, você consegue amplificar o espaço físico e fazer a experiência de quem visitou a feira continuar online dentro do jogo”, comenta Claudio Lima, CCO da Cheil LATAM.
O mapa não funciona somente como uma brincadeira de imitação do estande, mas como uma lembrança, um souvenir, de como foi a edição de 2019 da Brasil Game Show, a partir de alguns easter eggs e interações que só estão disponíveis no mapa por estarem disponíveis no estande também, além de outros artifícios que pudessem eternizar a participação de Fortnite na feira.
O Fim da Tela Preta
7 de outubro de 2018. Noite de apuração do resultado das eleições presidenciais no Brasil. A atenção de todos estava voltada para seus televisores. Dia ideal para o kick off de nossa campanha, decretando o fim da tela preta e tirando do ar a televisão de todos.
Diante da revolução mercadológica que a TV QLED propõe, introduzindo o Modo Ambiente e ressignificando o uso da TV, nada mais justo que um teaser tão impactante quanto. Durante o intervalo do programa líder de audiência no Brasil – e simultaneamente em diversos outros canais -, veiculamos um comercial que simulava a TV saindo do ar. “Este é o fim da tela preta”, lia-se em um all type sobre um fundo preto. A mensagem foi seguida por uma breve aparição do produto e o nome “QLED TV”.
A repercussão foi imediata nas redes sociais. As pesquisas à TV dispararam nos sites de buscas. No dia seguinte, mídias out of home (OOH) e a capa dos principais jornais e revistas do país estavam cobertas pelo teaser da campanha, aguçando ainda mais a curiosidade do público.
Pouco depois, o mistério foi revelado. Um segundo comercial de TV explicava como funciona o Modo Ambiente da QLED TV e os pontos públicos também ganhavam uma comunicação mais detalhada.
Assim, pela primeira vez, uma TV foi lançada tirando do ar todas as outras.
GALAXY STUDIO
No começo do ano, a Samsung anunciou no Brasil os novos Galaxy S10+, Galaxy S10 e Galaxy S10e, que chegaram com uma série de recursos para tornar a experiência do usuário ainda mais completa. Para apresentar os novos features da linha – como display infinito e Ultrassonic fingerprint -, a Cheil criou o Galaxy Studio, que ocorreu do dia 5 a 30 de junho, no Shopping Eldorado.
Os consumidores puderam viver a experiência que contou com diversas ações interativas que demonstraram os diferenciais do smartphone da linha Galaxy S10 e suas aplicações no dia a dia. Além disso, foram proporcionadas aos usuários sessões de workshop sobre assuntos variados com microinfluenciadores.
Mais de 8.500 visitantes foram recebidos e cerca de 30 mil experiências foram vivenciadas.
Greenpeople faz alerta contra o desperdício no Dia Mundial da Água
Uma garrafa d’água que não tem as medidas em litros ou mililitros, mas sim as medidas do desperdício. No Dia Mundial da Água (22/03), a Greenpeople, maior marca de sucos prensados a frio do Brasil, lança uma campanha para despertar a consciência e lembrar a todos da importância de cuidar desse recurso essencial. O alerta vem através de situações cotidianas estampadas nas garrafas. A de 500 ml, por exemplo, traz a informação de “15 minutos de torneira pingando”. Quarenta segundos escovando os dentes equivalem a um litro e meio, enquanto 30 segundos no banho consomem 5 litros e, em um único minuto lavando o carro, se vão 20 litros.
“A Greenpeople traz a sustentabilidade em seu DNA e ficamos felizes em contribuir com um legado que vai além da alimentação saudável. Por isso apostamos em informações que surpreendessem e causassem impacto. É exatamente o que queremos para que as pessoas comecem a fazer pequenas mudanças em seus hábitos a partir disso”, diz Bianca Laufer, sócia-fundadora da Greenpeople.
Feito em parceria com o Instituto-E (organização que acredita que compartilhar informações é o primeiro passo para promover o desenvolvimento humano sustentável), o projeto levará as garrafas aos quiosques da Greenpeople exclusivamente no dia 22 de março, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, para distribuição aos seus consumidores.
O Brasil abriga um quinto das reservas hídricas do mundo, mas a abundância não significa acesso à água. O desperdício no cotidiano das pessoas, seja por deixar torneiras abertas ou banhos prolongados, é cada vez mais recorrente. Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), a dissipação de água tratada hoje chega a 41%.
“Que a água é essencial e que está presente em todas as formas de vida é de conhecimento de todos. Porém, poucos sabem que produtos inanimados também contêm água. Ou seja, há água em todos e em tudo. Só que este recurso é finito e muita gente o utiliza de forma inconsequente, ocasionando muito desperdício. Por isto achamos que uma campanha como esta é da maior relevância”, comenta Nina Braga, diretora do Instituto-E.
Para saber mais sobre a campanha “Medida do Desperdício”, criada e desenvolvida em parceria com a Cheil Brasil, e conhecer as diversas formas de economizar água, acesse:
#medidadodesperdicio
@greenpeoplebrasil
@institutoe