In Loco reforça atuação em prol da privacidade na internet
André Ferraz, CEO e cofundador da In Loco
A empresa de tecnologia e localização In Loco se reposiciona e foca suas operações para a questão da privacidade na internet. A movimentação acontece após aporte de US$ 20 milhões em rodada Série B liderada pelos fundos Valor Capital Group e Unbox Capital.
Para André Ferraz, CEO e cofundador da In Loco, foi do paradoxo entre o avanço da tecnologia e a exposição de dados que surgiu a ideia de criar um novo protocolo de autenticação anônimo e baseado em comportamento, e não em identidade. “Essa visão era de muito longo prazo e, por isso, precisávamos gerar modelos de negócio para financiar nosso crescimento, foi daí que surgiu nosso produto de publicidade, onde provamos que era possível trazer uma performance absolutamente superior ao das plataformas líderes sem forçar o usuário a entregar sua identidade”.
Desde sua fundação, a empresa já atua sob a premissa de não coletar ou trabalhar com dados de identificação civil das pessoas, como nome, RG ou CPF. “Já conseguimos provar, em indústrias como Ad-tech, Martech e Cybersegurança, que é possível oferecer bons resultados para as empresas mantendo a anonimidade das pessoas”, reforça o executivo.
Além da oferta de anúncios localizados e geração de tráfego a lojas físicas, a empresa passa a expandir sua presença junto a apps O2O, eliminando a necessidade de envio de comprovante de endereço durante a interação via notificações push, contextualizando os envios com base no comportamento local e prevenindo fraudes nas transações sem requerer o envio de dados adicionais.
A In Loco adota ainda uma marca mais simplificada e nova identidade visual, onde o pino de localização deixa de ser usado no logo da empresa, que estreia ainda o novo slogan “In Loco, Conveniência e Privacidade”. Nesta nova fase, miramos a conveniência que a inteligência de localização entrega às pessoas sem que elas nem percebam, e com o acréscimo do nosso compromisso em garantir o direito das pessoas de ter sua identidade protegida”, finaliza Ferraz.