Itaú esclarece que não encerrou parceria com Bruno Gagliasso

O Itaú se manifestou sobre uma nova polêmica envolvendo o youtuber Júlio Cocielo, que foi afastado por vários anunciantes após tuítes considerados racistas. Mas dessa a resposta do banco foi sobre outra personalidade, o ator Bruno Gagliasso. 

Há alguns dias o Itaú estava sendo questionado nas redes sociais a se posicionar em relação a parcerias com o artista global. Gagliasso pediu um boicote ao youtuber, mas acabou ele mesmo alvo de críticas e também teve posts antigos recuperados.

Acusado de machismo, homofobia e racismo pelas mensagens que escreveu, Gagliasso foi colocado em xeque diante de marcas que trabalham ou trabalharam com ele. Um de seus tuítes antigos diz: “Papai Noel é boiola porque vive com o saco na mão, anda com um monte de viado e sempre aparece na noite do dia 24.”

Pressionado, o Itaú respondeu aos seguidores que “o ator não faz mais parte de qualquer peça de comunicação de nossas campanhas” e que “o ator citado não faz mais parte das nossas campanhas ativas”. No entanto, as respostas foram interpretadas como encerramento de parceria atual como um reflexo dos posts feitos pelo artista.

Reprodução/Facebook

Em comunicado enviado ao PROPMARK, o banco reforçou que não cancelou patrocínio ao ator porque não havia nenhum no momento. A companhia acrescentou que repudia discriminação e preconceito. “O ator atuou em uma campanha no ano passado, que já não está mais no ar. Repudiamos toda e qualquer forma de discriminação e preconceito. Esperamos que o respeito à diversidade sempre prevaleça”, ressalta a empresa. 

Durante o dia, o “fim da parceria” foi noticiada em veículos de imprensa e redes sociais. Pelo Twitter sem citar nomes, o ator comentou que estavam propagando “fake news”.

Boicote

Em seu perfil no Instagram, Gagliasso disse aos seguidores ser necessário cobrar posicionamento das marcas que patrocinam Cocielo e sugeriu um boicote ao youtuber: “Apoiar uma pessoa racista é ser conivente, sim. Na internet, seguidor é visibilidade e dinheiro. Não basta só cobrarmos as marcas, até porque daqui a pouco aparecem outras empresas com memória curta. A forma de colocar no ostracismo e minar a popularidade é fazendo quem que essas pessoas percam seu público, a grande propulsora do trabalho delas”, desabafou.

Um dia depois desse pedido e das críticas sofridas, ele comentou a repercussão em seu perfil no Twitter. 

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