Jovens têm relação de amor e ódio com as redes sociais
A Viacom apresenta um novo estudo realizado com jovens entre 16 e 24 anos (16% da audiência da companhia), chamado “Youth in Flux”. De acordo com a pesquisa, realizada no Brasil, Austrália, África do Sul, México e Estados Unidos, os jovens de hoje carregam características como confiança, autenticidade e sensibilidade.
Além disso, 93% afirmam que não é fácil ter entre 16 e 24 anos. O motivo apontado por eles (53%) tem relação com o amor e ódio com as redes sociais. Apenas 21% afirmam não sentir dificuldades em blindar-se das notícias ruins. Segundo o estudo, as redes sociais não refletem com precisão a realidade, mas não conseguem parar de usá-las. Um recorte do Brasil mostra que apenas 11% não têm problemas em ignorar notícias ruins, enquanto 62% tem uma relação de amor e ódio com a vida digital.
Os jovens mostraram que se sentem confortáveis sendo como são (96%) e, ainda, 95% deles preferem seguir seus corações, emoções, em vez da razão. Sobre um futuro mais inclusivo, essa geração se mostra otimista. Quase todos os participantes afirmam ser guiados pelas palavras ’viva e deixe viver’. 63% dizem buscar inspiração em pessoas capazes de se libertar de percepções ultrapassadas de gênero, raça, religião e demografia. Esse número sobe para 69% no Brasil. Entretanto, eles também se mostram realistas. Apenas 36% estão confiantes de que esta geração será menos julgadora, se comparada com as outras.
A pesquisa também traz três estratégias de vida que estes jovens praticam: autenticidade, sensibilidade e inquietude. Esses jovens têm ‘corações elásticos’, que permitem mais flexibilidade para dobrar, alternar e seguir com uma estratégia de vida ou com outra.
A autenticidade se manifesta na essência desses jovens. Eles são eles mesmos e se apoderam do que é verdadeiro/genuíno e não fingem ser quem não são (84%). Eles também têm orgulho de quem são e não têm medo de se expressar (81%).
A sensibilidade, por sua vez, está focada na construção de relações significativas e em buscar intimidade com família e amigos. Eles também desejam voltar aos dias em que os seres humanos tinham mais tempo para se importar uns com os outros (80%). Eles também apresentaram interesse em contribuir com algo bom para o mundo (84%) e respeitam quem se coloca no lugar no outro (84%).
A inquietude está no desejo desses jovens de trabalhar pesado, tentando com todas as forças alcançar todos os seus objetivos. Entre eles, 82% não querem perder tempo em um mundo que tem tanto a oferecer, com tantas possibilidades. As motivações, para 82%, estão nos elogios, que tornam suas vidas melhores. A admiração está nas pessoas que perseguem seus sonhos e estão dispostos a fazer qualquer coisa para alcançá-los (88%).