Liberty Seguros amplia Sinal Livre

 

A mobilidade urbana é um assunto que está na pauta de toda grande metrópole. É, também, o tema do Projeto Sinal Livre, que a Liberty Seguros lançou em 2012 e deu início a uma nova fase na semana passada, ao apresentar o estudo “Em que cidade você quer viver?”, com opiniões de moradores de sete capitais brasileiras sobre as mudanças necessárias para que o trânsito e os transportes funcionem melhor.

O estudo era o último pilar estratégico que faltava ser erguido para que o Sinal Livre se completasse. O projeto foi concebido com a ideia de contemplar o estudo, mas só depois de experiências e testes essa etapa saiu do papel, conforme conta Karina Louzada, superintendente de marketing da Liberty. “O estudo foi pensado desde o início do projeto como um dos quatro pilares estratégicos, mas decidimos começar a partir de agora. Temos o que chamamos de agente Sinal Livre, que é a parte educativa; as ações de ativação para criar awareness e gerar mobilização; o estímulo do voluntariado corporativo e esse quarto pilar que são os estudos de mobilidade”, explica ela, afirmando que o estudo dá base às próximas fases do projeto, que envolvem debates com autoridades e organizações ligadas ao tema da mobilidade urbana, o que deve acontecer no segundo semestre.

De acordo com Karina, todos os pilares seguem ativos, mas a atuação será reforçada no que concerne à educação. No ano que vem, o Sinal Livre não será expandido para outras praças além das atuais – São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte –, mas a ideia é ampliar o número de pessoas engajadas, principalmente os alunos das escolas públicas aos quais o projeto é direcionado.

Por enquanto, a Liberty segue as atividades do Sinal Livre e aproveita a Copa do Mundo 2014, da qual é patrocinadora oficial, para realizar ações de ativação e geração de awareness durante os jogos da competição. Grupos do projeto e ONGs das seis cidades-sede escolhidas farão intervenções em determinados pontos perto do perímetro das arenas por três horas antes de algumas partidas. Todas as ações serão, depois, transformadas em conteúdo para ser publicado no site e nas redes sociais da marca. “Escolhemos o tema específico da faixa de pedestres, porque envolve o movimento natural de torcedores e carros perto dos estádios”, afirma Karina.

Temática

Karina conta que a mobilidade urbana não foi um tema escolhido por acaso para que a Liberty investisse em um projeto de responsabilidade social. A empresa tem como assinatura “Responsável como você”, escolhida há três anos, e pensou no assunto como uma forma de apresentar para a sociedade um retorno dentro de sua área de atuação. Além disso, 85% dos negócios da Liberty no Brasil correspondem à área de seguros automotivo, fazendo com que um programa de educação e engajamento da população possa render frutos sociais e também de negócios.

“O principal fator do Sinal Livre é a questão de conscientizar para a responsabilidade que as pessoas têm ao utilizar meios de transporte e veículos. A grande questão da venda do produto seguro é que ela necessita de um mutualismo. Se todo mundo que possui carro agir de uma forma mais responsável, o seguro sai mais barato para todo mundo. Embora a gente analise o perfil individual da pessoa para fazer a precificação do produto, é o coletivo que acaba determinando. Se todo mundo começar a bater o carro, fica caro para todos, e se todos forem responsáveis, fica mais barato”, explica.

Ainda de acordo com a executiva, o mutualismo e a coletividade fazem parte do DNA da empresa e do setor em que atua. “Esse mutualismo define o produto de seguro. Criar um projeto social em que a gente consegue trazer essa noção para jovens, independentemente de serem motoristas ou não, contribui muito para isso. O nosso negócio influencia as pessoas na utilização dos seus carros. Quando olhamos para nossa carteira e vemos 85% dos seguros para carros, vemos que essa é nossa conta social. É com isso que mexemos na sociedade e é aí que temos que deixar nosso legado”, finaliza Karina, dizendo que o projeto também empresta credibilidade e uma reputação positiva à marca.